Uma notícia `bomba´ foi anunciada hoje (11/FEV) em todos os meios de comunicação do mundo: Bento XVI renuncia ao ministério petrino, por falta de saúde e idade avançada. Esta renuncia será efetivada no dia 28/FEV.
Este ato de coragem e resposabilidade, pouco habitual numa sociedade que busca ansiosamente o poder, engrandece a figura deste Papa inteligente. Não tenho forças para exercer o ministério petrino... consciente da seriedade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado no dia 19/ABR/2005... A sede de Roma ficará vacante e deverá ser convocado o conclave para a eleição de um novo Sumo Pontífice...
Antes de Bento XVI, quatro Papas renunciaram ao pontificado: o primeiro foi Bento IX, 1032; o segundo Celestino V, 1294; o terceiro Gregório XII, 1515 e o quarto Bento XVI, por idade avançada e saúde deteriorada.
Em 1991, como cardeal, Ratzinger sofreu um ictus e padecia já de complicações cardiovasculares. Em 2009, durante suas férias, no Vale de Aosta, sofreu um desmaio e rompeu o seu pulso direito. Além, disso, apenas enxerga bem só por um olho e sofre de artrose na cadeira direita... E faz algum tempo começou a usar um bastão...
O ato da renuncia engrandece históricamente este Papa. O portavoz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, jesuíta, disse que logo será anunciado o Conclave e que antes do domingo de Páscoa teremos um novo Papa.
Deus seja louvado!
Estamos unidos em corações e mentes, amigo. Também sinto e vejo a decisão de Bento XVI como um ato corajoso e de extrema humildade, típico de quem busca a vontade de Deus e consegue discernir quais são as prioridades inerentes aos envolvidos em sua missão e em sua própria vida. Em tempos de pós-modernidade e sede de poder, Ratzinger nos dá um belíssimo exemplo de vida cristã: tudo é meio. (Até mesmo o pontificado...)
ResponderExcluirAbraço fraterno,
Francis
Olá, Pe. Ramón!
ResponderExcluirInteressante sua colocação sobre o quanto este ato do Papa Bento 16 é corajoso!
Acabei de conversar com um amigo do Hospital que me perguntava qual era a "treta", ou seja, quais eram os fatos ou artimanhas políticas por trás da renúncia do Papa. Respondi-lhe que era o que era... o Papa era inteligente e sensível o suficiente para perceber que não cabia mais ficar no cargo e que inclusive já tinha se manifestado anteriormente sobre este assunto, quando nem era Papa ainda.
Mas é incrível como a nossa sociedade não consegue ver a verdade e continua procurando algo escuso ou sinistro por trás de uma atitude corajosa e sensata. O Papa, fazendo o que fez, dá também um testemunho da verdade para esta nossa sociedade de verdades parciais e mentiras cotidianas.
Um abraço!