O Deus de Israel está sempre do lado dos fracos e vencidos, enquanto
todos os outros deuses das culturas do Mediterrâneo ficavam do lado dos
vencedores. Javé, pelo contrário, é o
Deus dos escravos, perseguidos e injustiçados!
Com o passar do tempo, o povo judeu, pobre e analfabeto,
ficou oprimido também pelos sacerdotes do Templo de Jerusalém, impondo-lhes
mais de 613 mandatos e preceitos que eles não cumpriam nem conheciam. Além de
pobres, aquelas pessoas sentiam-se pecadores e condenadas em nome de Deus...
Jesus veio para mudar esta situação e trazer vida nova e
ânimo redobrado aos excluídos e marginalizados. Jesus disse que todos os
mandamentos se reduziam a dois: amar a
Deus e ao próximo. Os outros preceitos de pouco serviam se não levassem ao
amor do próximo, sobretudo daqueles mais necessitados. Esta pregação nova e
diferente trouxe a ira dos poderosos e da elite ‘religiosa’ do Templo que ganhavam
com a ignorância e submissão do pobre povo judeu.
Jesus, além de revelar e concretizar esta opção preferencial
e diferente de Deus, manifestava também a misericórdia. Deus está do lado dos pobres e dos pecadores. Ele é a salvação
daqueles que sempre se sentiram condenados e excluídos! O Deus dos cristãos é bom,
Pai, santo e amor, por isso a Igreja como sacramento de salvação deve concretizar essa opção de Jesus.
Ninguém se ‘auto-salva’,
pois só Jesus é a nossa salvação!
Uma pergunta: Sua fé
o aproxima mais de Deus e dos outros?
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