Olha, eu nunca entendi direito por que a Igreja faz tanta questão do, vamos chamar assim, "Poder Moral"... Se sua preocupação é espiritual, não vejo muito sentido em ficar dizendo como as pessoas têm que se comportar. A primeira leitura deste 6º domingo da Páscoa mostra que os Apóstolos não tinham essa preocupação. Claro, o foco principal saiu da Antioquia pelo problema da circuncisão, mas voltou com uma orientação do "não impor outros fardos" e um singelo "fazeis bem se vos abstiverdes dessas coisas" que nada tinham a ver com a questão levantada. O que eu acho mais curioso nisso tudo é que vai ser Paulo a levantar uma porção de observações de cunho moral aos cristãos... Daí existirem algumas correntes teológicas meio que preocupadas em fazer, digamos "livre" o Evangelho das, hããã, "distorções" paulinas... Por exemplo, a questão da Eucaristia... Não é Paulo quem levanta objeções à participação da ceia? Mas não há acordo quanto a se Judas Iscariotes teria participado ou não da Última Ceia... provavelmente, sim...
Partilho com você algo que senti em minha oração enquanto preparava um retiro para ministros da Eucaristia na paróquia da qual faço parte. Senti em oração e disse em um dos pontos, mais ou menos o seguinte:
"Nós somos felizes por que somos convidados para o banquete, para a Ceia do Senhor, que veio para todos, mas sobretudo para aqueles mais fracos, mais debilitados e mais afastados. Contudo, muitas vezes, nós que somos chamados ao banquete, principalmente nós que somos servidores da missão de Cristo, nos esquecemos que nosso trabalho deve ser partilhar o pão, servir a mesa e não vigiar a porta, controlando quem entra ou não. Julgando quem deveria ou não estar no banquete. Isso não nos cabe, já que a Ceia é d'Ele...
Totalmente de acordo com o Evangelho de Jesus! Por isso, o Papa Francisco tem que revogar a excomunhão do Padre Beto.
ResponderExcluirUma bela pregação, sem muitas palavras - menos moralismo e mais Evangelho, na prática de nosso simples viver e conviver.
ResponderExcluirAbçs.
Olha eu aqui, a primeira da fila dos índignos. Você, Pe. Ramón nos coloca para pensar. Alma provocadora rssss. TUDO É PELA GRAÇA!
ResponderExcluirOlha, eu nunca entendi direito por que a Igreja faz tanta questão do, vamos chamar assim, "Poder Moral"... Se sua preocupação é espiritual, não vejo muito sentido em ficar dizendo como as pessoas têm que se comportar. A primeira leitura deste 6º domingo da Páscoa mostra que os Apóstolos não tinham essa preocupação. Claro, o foco principal saiu da Antioquia pelo problema da circuncisão, mas voltou com uma orientação do "não impor outros fardos" e um singelo "fazeis bem se vos abstiverdes dessas coisas" que nada tinham a ver com a questão levantada. O que eu acho mais curioso nisso tudo é que vai ser Paulo a levantar uma porção de observações de cunho moral aos cristãos... Daí existirem algumas correntes teológicas meio que preocupadas em fazer, digamos "livre" o Evangelho das, hããã, "distorções" paulinas... Por exemplo, a questão da Eucaristia... Não é Paulo quem levanta objeções à participação da ceia? Mas não há acordo quanto a se Judas Iscariotes teria participado ou não da Última Ceia... provavelmente, sim...
ResponderExcluirMarcelo Lima
Que o digam os casais em segunda união...
ResponderExcluirPartilho com você algo que senti em minha oração enquanto preparava um retiro para ministros da Eucaristia na paróquia da qual faço parte. Senti em oração e disse em um dos pontos, mais ou menos o seguinte:
ResponderExcluir"Nós somos felizes por que somos convidados para o banquete, para a Ceia do Senhor, que veio para todos, mas sobretudo para aqueles mais fracos, mais debilitados e mais afastados. Contudo, muitas vezes, nós que somos chamados ao banquete, principalmente nós que somos servidores da missão de Cristo, nos esquecemos que nosso trabalho deve ser partilhar o pão, servir a mesa e não vigiar a porta, controlando quem entra ou não. Julgando quem deveria ou não estar no banquete. Isso não nos cabe, já que a Ceia é d'Ele...
"No entardecer da vida, seremos julgados pelo amor". (São João da Cruz em 'Avisos y sentencias', 57)
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