Aonde não estou, o amor me acha...
Após estes 100 primeiros dias do Papa Francisco a avaliação é altamente positiva, embora sabemos que não agradou a todos, pois seus gestos o definiram encantando uns e incomodando outros. Sinceramente não estávamos
acostumados com o que vimos, pois o protocolo anterior não era nada criativo. Agora parece que as coisas mudaram. A cada
dia descobrimos alguma novidade no que diz ou faz o Papa.
Gestos novos? Você
se lembra do beijo na presidente Cristina Kichner/Argentina ao ser eleito Papa?
E quando colocou seu solidéu branco numa menina, como dizendo: quem sabe você chega um dia a Papa?... E
agora, deixando subir um menino down ao seu Papa-móvel? Dias atrás, até viram o Papa botando o lixo para fora da
Casa Santa Marta... Gestos nunca vistos e que nos entusiasmaram, embora outros ficassem preocupados e até espantados com tamanha espontaneidade. Como com Jesus, quando curava no dia de
sábado... Você não pode fazer assim!
Francisco
desconcerta, porque é humano e nos apresenta um Deus próximo com seus
gestos simples e evangélicos. O mistério da encarnação nos obriga a encontrar
Deus presente na nossa história. Divinizar a autoridade é uma atitude pagã!
O Papa Francisco
vulnera com seus gestos o limite entre o sagrado e o profano e isso é cristão e certamente salutar.
Estes 100 primeiros dias do Papa foram uma verdadeira primavera para a Igreja!
E você, o que
acha?
Realmente...em 100 dias, ele conseguiu surpreender muita gente. Quando ele escolheu o nome de Francisco, nome nunca antes usado por um Papa, lembrei-me imediatamente do Evangelho da circuncisão de João Batista...onde, diante do nome novo, as pessoas se perguntavam: "O que virá a ser esse menino?" Nós nos perguntamos: "O que virá a ser esse Papa???" Com certeza, a missão dele é muito grande!
ResponderExcluirIr. Marcele Campos
Caro Pe. Ramon. Já se vão 36 anos, dos naturais conflitos entre o vigor dos meus arroubos juvenis e a sua, já madura e ponderada, leitura da realidade e da revelação, que se manifesta pelas frestas do asfalto e das fraturas da terra. É com muita alegria que tenho acompanhado e compartilhado suas reflexões. Nesta, em particular, desejei registrar a absoluta sintonia de nossas visões. Que se abram portas e janelas, pois novos e bons ventos sopram em nossa Igreja e em nosso mundo. É o exemplo superando os discursos. O testemunho evangélico sobrepondo-se ao protocolo e aos formalismos. Meio do jeito que um certo judeu fez há 2000 anos. Verdade que aquele ele era meio diferente. Era face divina do homem e rosto humano de Deus. Que os fios amorosos da teia divina nos mantenham em sintonia. — Armando Nogueira.
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