Nunca vimos um Papa assim!...

Seu o amor o leva sempre aos excluídos...
O Papa Francisco visitou o Centro dos jesuítas para refugiados em Roma – Centro Astalli e lá ouviu a narrativa dramática desses assistidos e ‘sem papeis’. Eram mais de 500 pessoas de diversos países, culturas e religiões... Depois, foi rezar no túmulo do Padre Arrupe, na Igreja do Gesù, próxima do Centro Astalli. É a segunda vez que o Papa o fez! 

É bom lembrar que o Pe. Arrupe foi o criador do Serviço Jesuíta para os Refugiados, sendo Padre Geral da Companhia de Jesus (1965-83), e por isso mal visto, naquela época, por alguns expoentes da Igreja daquele tempo. O Papa Francisco resgata publicamente a Igreja dos pobres e das pessoas que se involucraram de cheio nessa empreitada. Até convidou colocar a serviço dos refugiados os conventos vazios: Eles são a carne de Cristo!

Alguns monsenhores de gabinete, que outrora criticaram o Pe. Arrupe e os jesuítas, devem estar pedindo perdão a Deus por tanto desprezo e perseguição que levantaram! A Igreja do Papa Francisco é inclusiva e evangélica, não burocrática e elitista. Por cima das normas sempre estarão a própria consciência e o amor!

Um Papa tão humano e parecido com o pobrezinho de Assis, é o início de uma Igreja diferente! 

Queridos religiosos e religiosas, os conventos vazios não são para serem transformados em albergues e ganhar dinheiro... Os conventos vazios não são nossos, são para a carne de Cristo, que são os refugiados... Precisamos de comunidades solidarias que vivam o amor de maneira prática! 

Desse modo a Igreja fica bela, autêntica e evangélica!

Um comentário:

  1. É sempre impressionante cada fala e cada gesto de Francisco. Ontem ele completou seis meses de pontificado e já está dando o que falar. Oxalá nós, religiosos, possamos aprender do seu jeito simples e humano o que significa seguir a Cristo POBRE, casto e obediente. Que possamos revelar a face de Deus àqueles que tanto desejam vê-la e tanto precisam disso. Que possamos reconhecer a presença de Cristo nos pobres, necessitados, marginalizados, abandonados...

    Ir. Marcele

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