Eu não tenho carro, não tenho teto, e se ficar comigo é porque gosta...
O carnaval no Brasil tem suas origens nos migrantes portugueses e italianos
que aqui chegaram trazendo os hábitos de suas terras de origem. Só bem depois, no
início do século passado, foram acrescentados os elementos africanos, que
contribuíram de forma definitiva para enriquecer sua beleza e musicalidade.
Quanto riso, ó, quanta alegria!... Mas antes não era bem assim. O carnaval era conhecido como entrudo, onde as pessoas atiravam água uma nas outras, através de baldes ou bisnagas, e até jogavam farinha, laranjas podres e mesmo urina. Com o tempo tudo isso foi substituído pela água perfumada, confetes, serpentinas, etc. Também, aos poucos foram trocando as ruas, mais violentas e populares pelos clubes mais familiares e sensuais.
O carnaval tem sua origem em rituais pagãos e ainda mantem
estreita ligação com essa forma primária de se divertir e relacionar com ambiguidade. Existem abusos
de bebedeiras e promiscuidade sexual que trazem consequências inesperadas e indesejadas...
Contudo, esta festa popular e
democrática traz também seus benefícios: confraternização alegre, mistura
social, geração de empregos e movimentação do capital.
Qual a posição do cristão diante do carnaval? Evidentemente que
os abusos não são aconselháveis. Uns participam saudavelmente dessa grande
confraternização popular, outros preferem participar de um retiro espiritual...
Muitos aproveitam esses dias também para descansar.
O Carnaval é uma data quase sagrada no calendário
de todos, porque é a negação da rotina diária.
A
quarta-feira de cinzas lembra que tudo termina mais cedo do que gostaríamos!
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