No começo era o amor...
O refeitório da Casa Santa
Marta, outrora com pouco movimento, agora
está sempre cheia. As mesas raramente têm lugares livres desde que Francisco optou por viver na famosa casa de
hóspedes do Vaticano. É que entre os
comensais está o próprio Papa.
Ao lado do refeitório principal há uma sala reservada para convidados
especiais, mas, na maioria dos casos,
Francisco prefere tomar as refeições no refeitório grande, junto dos outros
hóspedes.
A mesa do Papa é sempre a
mesma e está colocada a um canto, mas já
aconteceu Francisco sentar-se de surpresa num lugar livre de outras mesas,
conversando de surpresa e animadamente com os outros
comensais.
O serviço, tipicamente italiano. O Papa, como os outros hóspedes, levanta-se para ir ao "buffet" e
servir-se da salada ou outros acompanhamentos.
E, sempre que passa entre as mesas, não resiste e mete
conversa com quem está sentado. Quem vive na Casa Santa Marta garante
que o clima é muito cordial e bem-disposto.
Mas, o "estilo
Bergoglio" tem dado agora mais dores de cabeça
à segurança do Papa, pois nunca se sabe o
que ele pode aprontar.
Há dias, no café, o Papa não
estava na sua mesa habitual nem em qualquer
outro lado. Começou uma grande agitação na
segurança, preocupados em revisar a casa toda. Onde está o Papa? Perguntavam.
Todos foram interrogados e a casa passada a pente fino, mas nada! Depois de um tempo de angústia, descobriram finalmente o Papa caminhando no jardim, com um embrulho na mão. Quando finalmente os homens da segurança lhe falaram do susto devido à sua ausência inesperada, Francisco riu e disse que ia ao mosteiro Mater Ecclesia, onde vive Bento XVI, levar-lhe uns croissants mornos, acabadinhos de fazer, como ele gosta...
Todos foram interrogados e a casa passada a pente fino, mas nada! Depois de um tempo de angústia, descobriram finalmente o Papa caminhando no jardim, com um embrulho na mão. Quando finalmente os homens da segurança lhe falaram do susto devido à sua ausência inesperada, Francisco riu e disse que ia ao mosteiro Mater Ecclesia, onde vive Bento XVI, levar-lhe uns croissants mornos, acabadinhos de fazer, como ele gosta...
Uma pergunta: Você também é assim?
Não gosto de gente também pegando no meu pé o tempo inteiro,desconfiadas, isso me leva a fazer algumas loucuras! Sabe, Pe. Ramón! No dia da escolha de nosso Papa, quando ele se aproximou do balcão defronte para a Praça São Pedro, e esgarçou seu olhar, por sobre aquela multidão,nunca vou me esquecer, num minuto de silêncio, que se fizeram longos, seu olhar, parecia buscar um horizonte que não tinha fim, vi e experimentei naquela hora um semblante de menino, por segundos,por sobre a multidão parado, ausente de si mesmo,experimentando um olhar vago de menino perdido, ao soltar as mãos da mãe, como a se interrogar: "E agora?"Uma sensação de aperto no peito, que só ele saberia explicar. Um dia li um comentário de sua irmã, que dizia que ao saber que seu irmão seria Papa, ela sentiu um aperto no coração, porque não conseguia sentir seu irmão na solidão, porque os Papas na sua visão de mulher leiga, experimentam muita solidão, embora rodeados por pessoas, são muito sós, e tão verdade é, que Bento XVI escolheu se retirar e ficar recluso, junto às freiras,e não seria da personalidade de Jorge,pela informação de sua irmã, viver recluso dentro de si mesmo...Com certeza, de personalidade forte,alegre, imperativo, caridoso e sempre em busca da justiça real, não poderia vestir totalmente o traje de santidade posto em um pedestal frio, inerte,vivendo uma vida que não lhe condiz com a verdadeira caritás, viver em prol do outro, mister que saiamos de nosso comodismo, sede de conforto em busca do outro, a Vida que Deus lhe deu, é de ação, assim, ele continua sendo o menino,Jorge Bergoglio nas vestes de um Papa, moderno, inteligente, imperativo,feliz, atuante, sem perder a responsabilidade que o cargo lhe impõe, porém sem perder também sua identidade natural! "Seus gestos de amor fraternal auscultam o ermo de Bento XVI,então, tal qual Jesus, Bom pastor, conhece suas ovelhas pelo nome, distingue sua voz meio a uma multidão, busca as que se perderam pelo caminho, dá-lhes de comer e beber, e faz mais, recolhe-a seu colo e a trás de volta à vida junto ao seu grande rebanho. Um bom pastor sabe reconhecer as necessidades de suas ovelhas e com amor zela por elas.
ResponderExcluirDeus é bom Deus é pai Deus é Santo Deus é amor
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