Rogai a Deus por nós...
José de Anchieta nasceu nas Ilhas Canárias/Espanha; tinha 11 irmãos e todos diziam que eram descendente de judeus, por parte de mãe. Aos
18 anos de idade ingressou na Companhia de Jesus, em Portugal e, assim veio para o
Brasil, enviado pelo Pe. Simão Rodrigues, Provincial de Portugal. Era o ano de 1553.
Anchieta participou da fundação do Colégio de São Paulo, embrião dessa imensa cidade fundada na festa da
Conversão de Saulo, 25/JAN/1554, no planalto de Piratininga. Este povoado
indígena contava, então, 130 pessoas, das quais apenas 36 eram batizadas.
Anchieta percorreu o litoral brasileiro com afinco. Muitas cidades lhe devem a certidão de nascimento. Itanhaém, Peruíbe e Ubatuba, no litoral paulista, e tantas outras! Aliás, foi em Ubatuba, no meio dos indígenas que ele compôs o famoso Poema à Virgem (4.172 versos). Tanto lhe devemos!
Anchieta, após de ser Provincial da Companhia de Jesus no Brasil por dez anos, velho e cansado, foi morar na aldeia indígena de Reritiba, 1569, no litoral capixaba, onde veio falecer. Os indígenas levaram seu corpo até Vitória/ES, sendo sepultado no Colégio dos jesuítas daquela cidade (atual Palácio Anchieta, do Governo do Estado).
Anchieta, após de ser Provincial da Companhia de Jesus no Brasil por dez anos, velho e cansado, foi morar na aldeia indígena de Reritiba, 1569, no litoral capixaba, onde veio falecer. Os indígenas levaram seu corpo até Vitória/ES, sendo sepultado no Colégio dos jesuítas daquela cidade (atual Palácio Anchieta, do Governo do Estado).
Anchieta foi um homem de grandes qualidades humanas: escritor, historiador, poeta,
catequista e sobre tudo um santo. O Papa
João Paulo II o beatificou em 1980 e o Papa Francisco o declarou santo, em
2014.
Duas de suas obras foram publicadas em vida: `De gestis Mendi
de Saa´ (Os feitos de
Mem de Sá), impresso em Coimbra, 1563, primeiro poema épico da América
e a `Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil´,
1595, primeira gramática contendo os fundamentos da língua tupi.
Estamos
acostumados a relacionar o nome de Anchieta com Estradas, Escolas, Praças, Ruas
e provavelmente esquecemos que ele foi, antes de tudo, um homem de Deus, amante desta terra e de suas populações
indígenas.
São José de Anchieta, apóstolo do Brasil, rogai a Deus
por todos nós!
Uma pergunta: E você, o que faz em prol do povo desta
terra?
Para escutar o hino de São José de Anchieta clique aqui!
Querendo conhecer mais sobre a vida do Pe. Anchieta, artigo do Bruno Franguelli sj, clique aqui.
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Grande santo mesmo Anchieta.
ResponderExcluirMuito interessante ler suas Cartas, além de sua biografia, pois dá idéia real da vida cotidiana do beato Anchieta e do Brasil de então.
O povo precisa de esperança, justiça e sentir-se amado. Testemunhar Jesus Cristo, viver da forma mais coerente possível a fé cristã é trabalhar em prol do povo e do Reino. abraços, Fátima