O amor se coloca mais em obras do que em palavras...
Luís Gonzaga nasceu em Mântua, Itália e, como primogênito do Marques de Ferrante de
Castiglione, frequentou os ambientes mais sofisticados da alta nobreza dos Médici/Florença, dos Mântua, dos Hasburgos/Madri. Ele estava predestinado a
ser rico e poderoso, como todos os membros de sua família. Aos 13 anos de idade já era pajem do poderoso rei da Espanha, Felipe II...
Mas
Deus é imprevisível e, para surpresa
de todos, o jovem Luís optou pela vida
religiosa na Companhia de Jesus (Jesuítas), derrubando os interesses políticos do pai, o terrível Marques
de Ferrante de Castiglione. O pai se opôs e colocou o filho em situações embaraçosas,
esperando vê-lo sucumbir vocacionalmente. Não o conseguiu. Por fim, o jovem Luís renunciou à herança da família
(nobreza, poder e dinheiro...) e entrou no noviciado dos jesuítas, em Roma. Tinha,
então, 17 anos de idade!
Conheci, um dia, um moço bom, imensamente rico e diretor de uma grande empresa da família. Disse-me que sentia que Deus o chamava para a vida consagrada na Companhia de Jesus, mas não tinha coragem de renunciar a tudo o que a vida lhe foi colocando em cima. Dei-lhe um livro sobre São Luís Gonzaga, dizendo-lhe: Este cara renunciou a muitos mais do que você... Nunca mais apareceu! E lembrei da tristeza que acompanhou àquele jovem rico do evangelho de Lucas...
Naquela época (séc. XVI) sem ambulâncias, os doentes eram carregados nos braços. Luís Gonzaga, agora com 23 anos de idade, foi contaminado
pela peste que atingiu à população de baixa renda de Roma, enquanto levava doentes para os hospitais... Morreu ajudando
os outros!
Luís
Gonzaga foi beatificado em 1604 e sua mãe, ainda viva, participou emocionada
dessa cerimônia. Por fim, foi canonizado em 1726 e, desde então, é
o padroeiro da juventude.
São
Luís Gonzaga, rogai a Deus pela nossa juventude!
Uma
pergunta: E você, a que renuncia para seguir Jesus na sua vocação?
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