Nabucco, ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi (1813-1901), foi
escrita e executada em 1842, no Teatro Scala de Milão. Conta a história do
rei da Babilônia, Nabucodonosor e as intrigas das suas filhas.
Nabucco foi escrita na
época da ocupação austríaca do norte da Itália, e suscitou um forte sentimento
nacionalista. O Coro dos escravos hebreus (Va, pensiero, sull'ali dorate...) tornou-se símbolo
dessa resistência patriota.
Personagens: Nabucco, rei de Babilônia; Ismael, sobrinho
de Zedekia, rei de Jerusalém, está apaixonado por Fenena, filha
de Nabuco. Zacharia (sumo sacerdote dos hebreus), dá esperança
ao povo esmagado por Nabucco. Abigail, suposta filha de Nabucco,
ama Ismael, mas não é correspondida, então ameaça apoderar-se do trono, para matar
Fenena.
A história ocorre no ano 586 aC., no Templo de Jerusalém e na Babilônia. Os hebreus, derrotados, são levados por Nabucodonosor para Babilônia, mas o profeta hebreu Zaccarias captura a filha de Nabucco, Fenena, apaixonada por um jovem oficial hebreu, Ismaele, para proteger o povo.
A outra filha de
Nabucco, Abigaille, ajuda
o pai a invadir e destruir o Templo sagrado dos judeus, em Jerusalém. Mais
tarde se voltará contra Nabucco, quando descobre que é apenas sua filha
adotiva, e para se vingar de sua irmãdastra. Nabucco suplica ao Deus dos hebreus e recobra
o poder, a tempo de salvar Fenena da execução. Abigaille arrependida, antes de morrer implora o
perdão de Javé, o Deus dos judeus, e no seu último suspiro, abençoa a união de Fenena e Ismaele.
Va Pensiero...
Va Pensiero sull'alli dorate
Va, ti posa sui clivi, sui coli
Ove olezzano tepide e molli
L'aure dolci del suolo natal!
Del Giordano le rive saluta,
Di Sionne le torri atterate
Oh, mia patria si bella e perduta!
Oh, menbranza si cara e fatal!
Arpa d'or dei fatidici vati,
Perché muta dal salice pendi?
Le memorie nel petto raccendi,
Ci favella del tempo che fu!
O simile de Solima ai fati
Traggi un suono di crudo lamento,
O t'ispiri il Signore un concento
Che ne infonda al patire virtù.
Va, ti posa sui clivi, sui coli
Ove olezzano tepide e molli
L'aure dolci del suolo natal!
Del Giordano le rive saluta,
Di Sionne le torri atterate
Oh, mia patria si bella e perduta!
Oh, menbranza si cara e fatal!
Arpa d'or dei fatidici vati,
Perché muta dal salice pendi?
Le memorie nel petto raccendi,
Ci favella del tempo che fu!
O simile de Solima ai fati
Traggi un suono di crudo lamento,
O t'ispiri il Signore un concento
Che ne infonda al patire virtù.
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