Sem Deus cairemos no vazio, na frustração e na
morte... O mundo
sem Deus é um perigo! Nossa vida sem Deus perde o seu sentido,
seus referenciais, seu Princípio e Fundamento. Para não sermos abduzidos por
essa loucura precisamos:
* Aborrecer
e detestar as
próprias presunções, loucuras e tontices. Não
somos deuses!
* Experimentar vergonha da
petulância e ingratidão, por deixar Deus de lado...
* Convencer-se
que o pecado destrói nossos relacionamentos e entorno.
As consequências funestas, desse caminhar longe do Senhor, cria divisão, mentira e morte!
As consequências funestas, desse caminhar longe do Senhor, cria divisão, mentira e morte!
Não são
poucas as desavenças ocasionadas por atos impensados! Precisamos aborrecer
e detestar a própria apatia e petulância, esse caminhar distante
dos apelos do Senhor.
Pelo
batismo, somos criaturas novas em comunhão divina, dependentes da misericórdia
e bondade de Deus. A vida divinal flui em nós!
Deus nos
chamou à vida em seu Filho Jesus, para sermos parceiros na construção do mundo.
Somos filhos no Filho e irmãos de todos. Ele pôs tudo à nossa disposição! Seria
loucura e consumada ingratidão dizer NÃO a tanta dádiva e enveredar por
descaminhos insensatos. Se arruinarmos a obra de Deus todos perderemos!
Deus nos
ama como Pai. Que maravilha quando realizamos os seus sonhos! Que horror quando tornamos,
presunçosamente, nossas iniciativas independentes e rebeldes.
O pecado,
deixar Deus de lado, é uma enorme tolice e ingratidão. Romper a filiação e a
fraternidade vai contra o âmago do nosso ser. O mal não é uma alternativa
do bem, mas carência dele. O pecado realmente corrói e destrói!
Santo
Inácio coloca diante de nossos olhos o caos e a morte resultantes da história
do pecado (pecado dos anjos, dos primeiros pais: Adão e Eva...). O
Jardim do Paraíso transformou-se em deserto e a felicidade em competição e malícia...
Surgiram monstros enormes e incontroláveis: a prepotência, o sofrimento e a
morte! É o absurdo do “ovo gorado”, da gangrena contaminosa, do bem ferido e
diminuído...
Lembre-se
de algum pecado determinado e suas consequências funestas. Considere o estrago
social causado por decisões egoístas... Traga à memória a história dos
seus pecados e como ainda eles delimitam sua vida. Inácio de Loyola
pede para lembrar essa nossa história negativa e dela tirar algum proveito: 1º
Contemplar os lugares onde morou; 2º Os relacionamentos mantidos; 3º Os ofícios
exercidos... Vida, pessoas,
trabalho...
Ponderar
os pecados, essa ausência do bem, da verdade e da beleza, olhando a malícia e divisões
provocadas. Considerar a própria fraqueza e pequenez: Quem sou mesmo? E
você no meio da humanidade toda? E diante da criação e do universo? Você é um semeador do bem e da verdade ou se contenta com a diminuição de tudo
isso?
Considere,
ao mesmo, tempo a grandeza do Deus e o seu imenso amor por todos nós! Olhar mais para a misericórdia divina do
que para a limitação humana!
"Perdeu
todo o pejo (vergonha) à vaidade e envergonhou-se de desprezar a verdade"
(S. Agostinho falando da conversão de seu amigo Vitorino).
Textos
para orar durante a semana:
- Is 1, 1-20: Abandonaram o Deus
vivo...
- Ap
3, 1-6.14-22: Reaviva
o que te resta. Oxalá fosse frio ou quente...
- Sl 1: O caminho do ímpio
leva à perdição...
- Hb 3, 1-19: Tomai precaução... ninguém venha a abandonar o Deus vivo!
- Gl
6, 7-10: De
Deus não se zomba...
- Gn 3 a 7: História do pecado e suas consequências (Lembrar do gênero literário neste escrito).
- 2Sm
11 e 12: O
pecado de Davi e suas consequencias...
- Sl
50/51: Oração
do pecador arrependido.
- Lc
6, 39- 42: A
árvore boa dá bons frutos...
Finalize
sempre sua oração com um colóquio de amizade. Imaginando Cristo, Nosso Senhor, sobre a
cruz diante de mim, fazer um colóquio, perguntando como, de Criador, veio a
fazer-se homem, da vida eterna chegou à morte temporal e assim veio a morrer
por meus pecados. Perguntar igualmente, olhando para mim mesmo, o que
tenho feito por Cristo, o que faço por Cristo e o que devo fazer por Cristo (EE 53).
Enfim
vendo-o nesse estado e assim suspenso na cruz, pensar nas ideias que me
ocorrerem. Rezar um Pai Nosso (EE 53).
Terminar
com um colóquio de misericórdia, refletindo e agradecendo a
Deus Nosso Senhor por me ter conservado em vida até agora, e me propondo de me
emendar, com a sua graça, de agora para frente (EE 61)
NOTA: Santo Inácio sugere fazer
uma Confissão sacramental, no final de esta etapa, para celebrar a misericórdia
de Deus e sua aliança.
Não olhes para o que tu fostes, mas para a ideia que Deus tinha quando
te criou... (Evágrio,
o Pôntico)
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