Juntos como irmãos...
O
que mais podia eu ter feito? podia perguntar-nos o
Papa Francisco, após sua viagem ecumênica à Turquia (28 a 30/NOV). Ele fez o impossível para abrir portas e criar
fraternidade.
O
primeiro dia foi dedicado ao governo turco que o
acolhia, e aos muçulmanos. Lembrou às autoridades políticas de Ankara a
responsabilidade em manter a paz na região e e em proteger os direitos das
minorias religiosas que ali habitam: judeus e cristãos. Com os líderes
religiosos do Islã (muçulmanos) Francisco lembrou o respeito recíproco que devemos
ter e que nos leva a condenar publicamente as barbaridades dos fundamentalistas do grupo Estado Islâmico degolando
pessoas ao seu bel prazer. Às vezes, dá a impressão que as autoridades muçulmanas silenciam quando deveriam publicamente condenar tamanha barbaridade... Toda pessoa humana é sagrada e
deve ser respeitada. O fundamentalismo religioso e o terrorismo não podem
ser apoiados nem com o nosso silêncio!
No
dia seguinte, em Istambul, onde dois meses atrás também nós estivemos com o grupo dos peregrinos inacianos, o Papa descalço, como manda o protocolo muçulmano,
visitou a belíssima mesquita Azul e junto do Grão Mufti, chefe religioso, rezaram
juntos. O que cada um disse, só Deus sabe.
A
acolhida fraterna do Patriarca Bartolomeu foi um destaque de fraternidade cristã. O
Papa participou da liturgia ortodoxa, como se fosse da casa, e juntos suplicaram pela plena comunhão entre
ambas as religiões (católica e ortodoxa). Todos desejamos que isso aconteça quanto antes...
O
que mais podia ser feito?
Parabéns,
Papa Francisco, mais e melhor era humanamente impossível!
E você o que mais pode fazer pela fraternidade?
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