O Papa Francisco denuncia, na sua mensagem para o 48º
Dia Mundial da Paz, o “fenômeno abominável”
da escravatura e do tráfico de pessoas,
apelando ao compromisso de governos, empresas, religiões e sociedade civil. Ainda hoje milhões de pessoas – crianças, homens e mulheres de todas as
idades – são privadas da liberdade e constrangidas a viver em condições
semelhantes às da escravatura...
O Papa Francisco fala sobre as
“múltiplas faces da escravatura”,
recordando trabalhadores e trabalhadoras, incluindo menores, “escravizados nos mais diversos setores”;
os imigrantes remetidos para a clandestinidade ou para “condições indignas” de vida e trabalho.
“Sim! Penso no «trabalho escravo»”, alerta o Papa, desafiando as
empresas a “garantir aos seus empregados
condições de trabalho dignas e salários adequados” e a “vigiar para que não tenham lugar, nas
cadeias de distribuição, formas de servidão ou tráfico de pessoas humanas”.
Redes de prostituição, casamentos
forçados, tráfico e comercialização de órgãos, crianças-soldados, pedintes, recrutamento
para produção ou venda de drogas são novas formas de escravidão...
Face à dimensão atual do
problema, Francisco propõe um compromisso global de “prevenção, proteção das vítimas e ação judicial contra os
responsáveis” pelas formas de escravatura e tráfico humanos.
No início deste mês, o Papa
uniu-se a vários líderes religiosos mundiais, no Vaticano, numa declaração
comum pela erradicação da escravatura até 2020.
As sociedades humanas conhecem
o fenômeno da escravatura “desde tempos imemoriais” e que esta foi formalmente abolida no mundo “na sequência duma evolução positiva da
consciência da humanidade”.
Ninguém é objeto nem mercadoria. Todas as pessoas estão, por natureza, relacionadas
umas com as outras. Só o pecado rompe a fraternidade.
Apoiemos
esta iniciativa: Todos somos irmãos e irmãs...
FELIZ ANO NOVO!
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