Quem mata, também morre...
Um vídeo
publicado na internet pela IURD do Ceará, 15/FEV, mostra jovens marchando,
batendo continência e gritando que estão "prontos para a batalha", durante um culto realizado em
Fortaleza. E o pior, alguns dos presentes aplaudiam.
Eles
fazem parte do projeto Gladiadores do
Altar, voltado só a rapazes de "diversas
idades para servir a Deus no Altar". Tudo muito ambíguo e superficial. Ambíguo porque o fundamentalismo
religioso é altamente inflamável, e superficial porque todos, certamente, carecem de
formação humana.
Jovens marchando fardados em um templo religioso é, pelo
menos, estranho. Na camiseta usam a representação de um ‘escudo militar’
com a sigla G.A (Gladiadores do Altar). Será que eles sabem o que
significa esse nome? Será que de um
grupo manipulado pode sair alguma coisa boa? Os jovens recebem comandos de um membro
da igreja, e respondem gritando unânimes: “o
altar, o altar, o altar!”. Novo amanhecer fascista?
Não
são poucos os se espantaram com o que viram. Na Igreja católica há
também estes grupos fundamentalistas uniformizados e alienados... A criatura pode se virar contra o seu criador! Ídolos com pés de barro...
Não é fácil viver da fé no Senhor Jesus que se traduz em gesto fraterno...
E
você, o que acha dessa “militarização” da fé?
Não consigo relacionar com o Reino de Cristo.
ResponderExcluirEstimado Pe. Ramón,
ResponderExcluirHá três dias vinha considerando como divulgar este fato, de tão aterrorizada fiquei diante de tamanho abuso e manipulação . Já vivemos está história com o holocausto, estamos vivendo a impotência diante de grupos , como o estado islamico e i isis, que invocam o Deus da vida para tirar a vida, em busca da implantação de um sistema político insano, e agora novamente vemos está barbaridade. Estes fatos estão gritando aos quatro ventos a perda do sentido da vida, a incapacidade de outros grupos de apresentarem, principalmente à juventude, o Deus da vida. Devemos nos perguntar: por que a mensagem que estamos transmitindo não é capaz de motivar para seguir um outro caminho? Por que nossas palavras e atitudes, não estão se transformando em testemunhos, não estão sendo capazes de mobilizar, de apontar para a experiência de viver o o amor e aprender a amar? Este exército de mentes e corações perdidos na imensidão de sociedades e igrejas, também elas perdidas em suas missões, estão nos alertando e dizendo que as formas como estamos apresentando o caminho que conduz à vida está sendo equivocado. Então como nos deixar afetar pela necessidade de descobrir novas linguagens, compreensíveis pelos homens e mulheres de hoje? Sinceramente, não sei. Apesar do papa que temos, ainda vejo nossa Igreja arraigada em inúmeros tradicionalismo superficiais e preconceituosos, abrindo portas para todo tipo de propostas, como o ressurgimento de atitudes nazistas e outras. Rezamos, mas também façamos um exame de consciência. Não quero dizer que a Igreja seja responsável pelo que têm acontecido, mas que e responsável por ser mais coerente nas suas propostas e testemunhos. Uma boa leitura são os textos do Evangelho da liturgia de ontem e de hoje: MT 23, 1-12 e MT 20, 17-28.
São como folhas que o vento leva... Não ficará nada para a posteridade.
ResponderExcluirProblema que vejo: uma vez desatado o fanatismo não será fácil controlá-lo...
ResponderExcluirTodos os grupos fascistas e que passam por cima da lei de Deus e dos homens no o mundo surgiram com essas mesmas características: se acham "superiores" e "melhores" que os outros, sempre colocam a religião como bandeira para justificar a insanidade da perseguição e do desrespeito ao próximo, arrebanham os grupos mais fragilizados econômica e socialmente para aderirem a sua causa insana. No Brasil, como país laico, nunca tivemos esse histórico; tanto assim que nele somos a pátria dos nossos filhos e dos filhos de outras pátrias com igual respeito e direitos, sem obrigarmos a adoção de nenhum tipo de religião como forma de respeito a todas as culturas. O governo precisa ficar alerta a esses grupos, pois o molde desse embrião do grupo "Gladiadores do Altar" já está sendo visto pelo mundo em grupos radicais e fascistas como o atual ISIS, o Nazismo e outros que perseguem e matam inocentes apenas por não comungarem da mesma religião que a deles (não se enganem, pois a perseguição desses fanáticos começa por uma e vai passando para as demais religiões). Somos todos filhos do mesmo Deus Criador e Ele não que nos matemos uns aos outros, tanto assim que nos mandou seu Filho Jesus para nos ensinar a amarmos e respeitarmos uns aos outros como se fosse a nós mesmos. O ESTADO E A SOCIEDADE DEVEMOS FICAR VIGILANTES SOBRE ESSE EMBRIÃO DE GUERRA SANTA PARA QUE NÃO SEJA DISSEMINADO NO BRASIL.
ResponderExcluirInteressante tal opinião exposta vindo de um membro de uma igreja que assassinou milhões, isso mesmo, milhões de pessoas, direta ou indiretamente, ao longo da história, em nome de Deus (ou dos interesses próprios?, pq se Deus quer matar, ele o faz).
ResponderExcluirAcho que a Igreja Católica Apostólica Romana deveria ser a última a expressar qualquer juízo de valores pelo que estão fazendo com esses jovens
PS: E se for tolerante com as opiniões e primar pela liberdade, publique meu comentário antes exposto:
ResponderExcluirIgreja Católica não tem autoridade para opinar sobre fundamentalismo religioso.