Março
é mês dedicado a São José, e meu pai, que era José,
costumava dizer que todo menino que nasce em março tem que chamar-se José...
Fui criada, dos 10
meses aos dez anos, com as Filhas de São
José, que até hoje tem colégio em Salto.
Por causa do comentário
de meu pai, que não se dizia católico e do convívio com as Madres, como as
chamávamos, sempre fui fã de São José.
Quando fui fazer a
Faculdade em Itu, estudei com as Irmãs
de São José de Chambery, e elas
brincavam dizendo que as de Salto eram suas sobrinhas.
Com tudo isso, minha
admiração por ele foi crescendo, mas eu achava que o apresentavam como velho,
por causa da sua barba. Na minha infância os jovens não usavam barba, como
hoje.
Na idade adulta, fui
conhecendo mais a São José e trabalhando mais a sua imagem e o seu papel junto
a Maria e a Jesus.
Hoje, vejo São José como um moço muito bonito,
pois Maria não iria casar-se com um velho e/ou feio, embora, quem ama o feio bonito lhe parece.
Também eu o contemplo como um pai cuidadoso, amoroso que soube cuidar do Filho
de Deus, como se fosse seu mesmo.
A Sagrada Família não
seria completa sem a presença de José. Embora, atualmente, a legislação civil
diga que há vários modelos de família, eu ainda fico com o modelo tradicional:
pai, mãe e filho ou filhos.
A família é tão
importante que Jesus quis vir ao mundo no seio de uma e é bom lembrar que Ele
não escolheu uma família de reis ou de gente importante, mas uma família de
gente simples e temente a Deus.
Era
uma família comum. Maria cuidava da casa, vestia-se e
trabalhava como qualquer outra mulher do seu tempo ou de sua cidade. José
sustentava a família com o seu trabalho. E Jesus era uma criança comum:
brincava com outras crianças, ia à escola e ajudava à mãe nas pequenas tarefas,
em casa. Os Evangelhos não falam da vida oculta de Jesus, mas podemos concluir
que era uma vida igual a de tantos outros.
O que cada membro da
Sagrada Família fazia era rezar.
Com certeza, Maria
estava rezando quando aconteceu a Anunciação
do Anjo. Ela também rezava pela libertação de Israel, pois o Magnificat,
o seu canto de louvor, na casa de Isabel, nos mostra isso.
Também podemos imaginar
o quanto ela deve ter rezado pedindo a Deus que a ajudasse quando fosse contar
da sua gravidez aos seus pais e a José ou enquanto Jesus crescia, lembrando-se
do que lhe dissera o velho Simeão.
Penso que ninguém
duvida que durante a vida pública de Jesus, Maria o acompanhava com suas
orações.
Durante o julgamento de
Jesus e a Via Sacra, Maria deve ter rezado muito, pois, embora acreditasse que
Ele era verdadeiramente o Filho de Deus e Ressuscitaria, seu coração de Mãe não
deixou de sofrer e de acompanhá-Lo nesse momento realmente doloroso de sua
vida.
Aos pés da cruz, quanto
deve ter rezado essa Mãe, pedindo ao Pai que acabasse logo com aquele
sofrimento!
Após a ressurreição, os
Atos dos Apóstolos (1,14), nos diz que ela
permaneceu em oração junto com os apóstolos.
E, ainda hoje, no céu,
quem duvida que ela continua a rezar por nós?
São
José também rezou. Quando ele soube da gravidez de Maria
ele rezou, pedindo ao Pai que o ajudasse a fazer o que era melhor, pois embora
tivesse pensado em abandonar a esposa, ele a amava e não queria fazê-la
sofrer.
Quando precisou ir a
Belém e se apresentar para o censo, ele
deve ter rezado muito, preocupado com sua esposa grávida, com o fato de ter
ou não serviço lá, moradia, etc...
Estando em Belém, ele teve de fugir para o Egito, para
proteger o Menino da ira de Herodes e, durante toda a viagem quanto rezou esse
pai, pedindo a proteção para Filho que lhe foi confiado.
Finalmente, José rezou
também para decidir se ia para Jerusalém ou para Belém, na volta do Egito e, de
novo, Deus lhe mostrou que deveria ir para Nazaré.
E Jesus? Temos várias passagens dom Evangelhos que nos dizem que Jesus rezou:
No seu Batismo: E estando Ele a orar... (Lc 3,21); Na sinagoga de Nazaré: Leu a passagem de Isaías... (Lc 4,18); Em outro dia de sábado Jesus entrou na sinagoga... (Lc 6,6); Jesus retirou-se a uma montanha para rezar e ao amanhecer chamou os doze... (Lc 6, 12); Multiplicação dos pães: Então Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, abençoou-os...; Oração do Pai-Nosso: Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar... (Lc 11,1); Ultima Ceia: Pegando o cálice deu graças... (Lc 22,17); Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças... (Lc 22, 18); Oração sacerdotal de Jesus: Dá glória ao Pai e roga por todos... (Jo 17); Pede por seus algozes: Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem... (Lc 23,24); Sente-se desolado: Meu Deus, Meu Deus por que me abandonastes?... (Mc 15, 34); Sente que cumpriu sua missão: Tudo está consumado!... (Jo 19, 28); Entrega-se ao Pai mostrando Sua confiança n’Ele: Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito... (Lc 23, 45).
E Jesus? Temos várias passagens dom Evangelhos que nos dizem que Jesus rezou:
No seu Batismo: E estando Ele a orar... (Lc 3,21); Na sinagoga de Nazaré: Leu a passagem de Isaías... (Lc 4,18); Em outro dia de sábado Jesus entrou na sinagoga... (Lc 6,6); Jesus retirou-se a uma montanha para rezar e ao amanhecer chamou os doze... (Lc 6, 12); Multiplicação dos pães: Então Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, abençoou-os...; Oração do Pai-Nosso: Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar... (Lc 11,1); Ultima Ceia: Pegando o cálice deu graças... (Lc 22,17); Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças... (Lc 22, 18); Oração sacerdotal de Jesus: Dá glória ao Pai e roga por todos... (Jo 17); Pede por seus algozes: Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem... (Lc 23,24); Sente-se desolado: Meu Deus, Meu Deus por que me abandonastes?... (Mc 15, 34); Sente que cumpriu sua missão: Tudo está consumado!... (Jo 19, 28); Entrega-se ao Pai mostrando Sua confiança n’Ele: Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito... (Lc 23, 45).
A
Sagrada Família rezou e nós também rezamos.
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