Deixa como está para ver como fica!... Há frases na cultura popular que não ajudam a
viver com generosidade o presente.
Marcos chegou
queixando-se de um casamento infeliz. Quando começamos a conversar, tornou-se
claro que as lamúrias eram antigas: Nunca foi bom mesmo...
dizia. E a seguir: Fiquei esperando que
as coisas melhorassem... Vinte anos
de espera infeliz...
O casamento deste
homem é um caso típico de inércia e protelação. Marcos nunca enfrentou seus
problemas de relacionamento e deixou o tempo correr, sempre justificando: O tempo resolverá os
problemas!... Não foi assim,
pelo contrário as coisas pioraram!
Sejamos sinceros: as coisas (circunstâncias, situações,
acontecimentos, etc.) e os relacionamentos não melhoram sozinhos...
Quem protela, evita o presente. Conheço
pessoas que são assim: não
enfrentam nada e justificam tudo: Não tive tempo!...
Fiquei doente!... O trabalho
acumulou!... Temos tempo de
sobra e sabemos que a gente ocupada é a
mais disponível.
É claro que há graus de protelação. Adiamos coisas, sobretudo tarefas desagradáveis ou difíceis, mas até certo ponto. Tive um colega que era especialista em
protelação; sempre estava ocupado, mas não conseguia fazer quase nada: ocupava-se apenas consigo
mesmo... O que tinha na cabeça nunca concretizava,
pois era profundamente perfeccionista e inseguro.
Nossa vida revela
muito mais do que as nossas palavras. O
que fazemos é o melhor indicador daquilo que somos, pois realmente somos o que fazemos
e não o que dizemos. Isto serve também para os corruptos que nada fazem a não ser engordar seus proveitos...
Uma pergunta:
O que as pessoas próximas dizem de você?
Caro Padre Ramón,
ResponderExcluirSuas meditações têm me enriquecido a cada dia.
Muito obrigada.
Lylia
O título deste texto, lembrou-me o evangelho de Jo 5, 31-47: o que dá testemunho (como um selo de autenticidade) de Jesus não é o que Ele diz de si mesmo, nem o que outros homens dizem Dele. O que lhe dá autenticidade é o que Ele vive. E Ele vive a sua missão (fazer a Vontade do Pai).
ResponderExcluirOxalá, possamos todos ter nossa identidade de filhos de Deus confirmada e autenticada pela coerência do nosso viver!