Diogo nasceu na Espanha, no seio de uma família nobre e poderosa, por isso quando ele disse que queria entrar na Vida Consagrada para ser jesuíta, os pais tentaram demovê-lo dessas suas intenções. Não o conseguiram!
Diogo entrou jovem no Noviciado da Companhia de Jesus e, uma vez ordenado presbítero, pediu para ir às missões bem distantes, nas Ilhas Filipinas. Isso foi em 1660.
Após meses de navegação cansativa, passando já pelas mal famosas Ilhas dos Ladrões, o Pe. Diogo viu o povo indígena Chamorro e começou a chamar essas ilhas com o nome da rainha regente da Espanha, Mariana de Áustria, e assim são conhecidas até o dia de hoje: Ilhas Marianas.
Chegando em Guam, 1668, começa a evangelizar os indígenas; uma vez batizados, conseguiu licença do chefe tribal, para construir a primeira igreja com o título de 'Doce nome de Maria', hoje Catedral Basílica, em Aganha, capital.
Após batizar a filha de um dos chefes, com licença materna, o mandatário chamorro ficou furioso e pediu que matassem o padre. Assim, atravessaram com uma lança o coração do Pe. Diogo e lhe quebraram a cabeça com uma catana. Pedro, o jovem catequista que o acompanhava, foi crivado por flechas, como um novo São Sebastião. Após estas atrocidades, os nativos jogaram os corpos ao mar.
Assim tombaram Diogo e Pedro, discípulos e mártires de Jesus: um estrangeiro e o outro nativo, mas ambos irmãos pela fé que professavam.
O Papa João Paulo II beatificou o Pe. Diogo em 1985 e a Pedro, o jovem catequista, em 2002.
Bem-aventurados mártires das Ilhas Marianas velai pela coerência da nossa fé!
Uma pergunta: O que significa para você ser cristão?
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