O brasileiro Rodrigo
Gularte, 42 anos, preso
desde 2004 em Jacarta, Indonésia, por transportar 6 quilos de cocaína em
pranchas de surfe e condenado à pena de
morte em 2005, foi fuzilado nesta
terça-feira (28).
Antes do fuzilamento, Gularte recebeu a visita de um padre que
também era seu guia espiritual. Além de Gularte, sete estrangeiros (da
Austrália, Filipinas, Nigéria e de Gana) e um indonésio também foram fuzilados, exceto a filipina Mary Jane Veloso, única
mulher no grupo. A retirada da lista de execuções de hoje ocorreu após uma
mulher, que supostamente a recrutou para levar drogas à Indonésia, ter se
entregado às autoridades Filipinas.
Pela lei da Indonésia, após o
cumprimento da pena, é feito o reconhecimento do corpo pelos familiares e
representantes da embaixada de seu país, no caso de estrangeiros.
Em janeiro, a Indonésia
executou outro brasileiro, Marco Acher, também condenado por tráfico de drogas. O fuzilamento de
Archer gerou uma crise diplomática entre Brasil e Indonésia. O embaixador
brasileiro no país, convocado pela presidenta Dilma à época, num gesto de
desagravo do governo brasileiro, ainda não retornou à Indonésia.
O país asiático, que retomou as
execuções em 2013, após cinco anos de moratória, tem 133 prisioneiros no
corredor da morte, dos quais 57 condenados por tráfico de drogas, dois por
terrorismo e 74 por outros crimes.
O
NÃO MATARÁS bíblico, depois de tantos séculos, continua atual.
Rezo
pelos que morreram e por aqueles que os executaram.
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