Quando observamos da praia um veleiro afastar-se da costa, navegando
mar adentro impelido pela brisa
matinal, estamos diante de um espetáculo
de rara beleza. O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o
mar azul e parece cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um
pequeno ponto na linha remota do horizonte, onde o mar e o céu se encontram.
Quem observa o veleiro sumir, certamente exclamará: já se foi! Sumiu! Evaporou?
Não, certamente, não! Apenas o perdemos de vista.
O barco
continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava
próximo de nós. O veleiro não evaporou, apenas o podemos mais ver. Quem disse: já se
foi, oxalá pudesse escutar outras vozes de mais além a afirmar: Lá
vem o nosso veleiro! (cf. H. Sobel)
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