Consagradas e consagrados caríssimos! Escrevo-vos como Sucessor de Pedro, a quem o Senhor
Jesus confiou a tarefa de confirmar na fé os seus
irmãos (cf. Lc 22, 32), e escrevo-vos
como vosso irmão, consagrado a Deus como vós.
Juntos, damos graças ao Pai, que nos chamou para seguir Jesus na plena adesão ao seu Evangelho e no serviço da Igreja e derramou nos nossos corações o Espírito Santo que nos dá alegria e nos faz dar testemunho ao mundo inteiro do seu amor e da sua misericórdia.
Decidi proclamar um Ano da Vida Consagrada do dia 30/NOV/2014 a 2/FEV/2016.
Objetivos do Ano da Vida Consagrada:
Juntos, damos graças ao Pai, que nos chamou para seguir Jesus na plena adesão ao seu Evangelho e no serviço da Igreja e derramou nos nossos corações o Espírito Santo que nos dá alegria e nos faz dar testemunho ao mundo inteiro do seu amor e da sua misericórdia.
Decidi proclamar um Ano da Vida Consagrada do dia 30/NOV/2014 a 2/FEV/2016.
Objetivos do Ano da Vida Consagrada:
1. Olhar com
gratidão o passado. Cada um dos nossos Institutos provém duma rica história
carismática. Nas suas origens, está presente a ação de Deus que, no seu
Espírito, chama algumas pessoas para
seguirem de perto a Cristo, traduzirem o Evangelho numa forma particular de
vida, lerem com os olhos da fé os sinais dos tempos, responderem criativamente
às necessidades da Igreja. Depois a experiência dos inícios cresceu e
desenvolveu-se, tocando outros membros em novos contextos geográficos e
culturais, dando vida a modos novos de implementar o carisma, a novas
iniciativas e expressões de caridade apostólica. É como a semente que se torna árvore alargando os seus ramos.
Repassar a própria história é indispensável para manter viva a identidade e também robustecer a unidade da família e o sentido de pertença dos seus membros. Se trata de percorrer o caminho das gerações passadas para nele captar a centelha inspiradora, os ideais, os projetos, os valores que as moveram, a começar dos Fundadores, das Fundadoras e das primeiras comunidades. Tomar consciência de como foi vivido o carisma ao longo da história, que criatividade desencadeou, que dificuldades teve de enfrentar e como foram superadas. Poder-se-á descobrir incoerências, fruto das fraquezas humanas, e talvez mesmo qualquer esquecimento de alguns aspectos essenciais do carisma. Tudo é instrutivo, tornando-se simultaneamente apelo à conversão.
Agradecemos-Lhe por estes últimos 50 anos após o Concílio Vaticano II, que representou uma «ventania» do Espírito Santo sobre toda a Igreja. A vida consagrada empreendeu um fecundo caminho de renovação, o qual, com as suas luzes e sombras, foi um tempo de graça, marcado pela presença do Espírito.
Que este Ano da Vida Consagrada seja também para confessar a própria fragilidade e viver a misericórdia do Senhor.
2. Viver com paixão o presente. A lembrança agradecida do passado impele-nos, numa escuta daquilo que o Espírito diz hoje à Igreja.
Cada forma de vida consagrada nasceu da chamada do Espírito para seguir a Cristo. A regra principal é o Evangelho, e dizer com Paulo: «Para mim, viver é Cristo» (Flp 1, 21).
Isto é exigente e pede para ser vivido com radicalismo e sinceridade. Jesus pede-nos para pô-lo em prática, para viver as suas palavras. Uma pergunta: Jesus é verdadeiramente o primeiro e o único amor?
O Ano da Vida Consagrada questiona-nos sobre a fidelidade à missão. Os nossos serviços, as nossas obras, a nossa presença correspondem àquilo que o Espírito pediu? Há algo que devemos mudar? Temos a mesma paixão pelo nosso povo, solidarizamo-nos com ele?
Viver com paixão o presente significa tornar-se «peritos em comunhão». Somos chamados a oferecer um modelo concreto de comunidade que, mediante o reconhecimento da dignidade de cada pessoa e a partilha do dom que cada um é portador, permita viver relações fraternas.
Por isso, sede mulheres e homens de comunhão. Vivei a mística do encontro, modelos de relação interpessoal.
3. Abraçar com esperança o futuro. Conhecemos as dificuldades que enfrenta a vida consagrada: diminuição das vocações e envelhecimento... «Não terás medo (…), pois Eu estou contigo» (Jr 1, 8).
Não cedais à tentação dos números, da eficiência, e de confiar nas vossas próprias forças. Prossigamos, retomando sempre o nosso caminho com confiança no Senhor.
Uma proposta: Rezemos pelas vocações à Vida Consagrada e apoiemos os/as religiosos/as que conhecemos...
Repassar a própria história é indispensável para manter viva a identidade e também robustecer a unidade da família e o sentido de pertença dos seus membros. Se trata de percorrer o caminho das gerações passadas para nele captar a centelha inspiradora, os ideais, os projetos, os valores que as moveram, a começar dos Fundadores, das Fundadoras e das primeiras comunidades. Tomar consciência de como foi vivido o carisma ao longo da história, que criatividade desencadeou, que dificuldades teve de enfrentar e como foram superadas. Poder-se-á descobrir incoerências, fruto das fraquezas humanas, e talvez mesmo qualquer esquecimento de alguns aspectos essenciais do carisma. Tudo é instrutivo, tornando-se simultaneamente apelo à conversão.
Agradecemos-Lhe por estes últimos 50 anos após o Concílio Vaticano II, que representou uma «ventania» do Espírito Santo sobre toda a Igreja. A vida consagrada empreendeu um fecundo caminho de renovação, o qual, com as suas luzes e sombras, foi um tempo de graça, marcado pela presença do Espírito.
Que este Ano da Vida Consagrada seja também para confessar a própria fragilidade e viver a misericórdia do Senhor.
2. Viver com paixão o presente. A lembrança agradecida do passado impele-nos, numa escuta daquilo que o Espírito diz hoje à Igreja.
Cada forma de vida consagrada nasceu da chamada do Espírito para seguir a Cristo. A regra principal é o Evangelho, e dizer com Paulo: «Para mim, viver é Cristo» (Flp 1, 21).
Isto é exigente e pede para ser vivido com radicalismo e sinceridade. Jesus pede-nos para pô-lo em prática, para viver as suas palavras. Uma pergunta: Jesus é verdadeiramente o primeiro e o único amor?
O Ano da Vida Consagrada questiona-nos sobre a fidelidade à missão. Os nossos serviços, as nossas obras, a nossa presença correspondem àquilo que o Espírito pediu? Há algo que devemos mudar? Temos a mesma paixão pelo nosso povo, solidarizamo-nos com ele?
Viver com paixão o presente significa tornar-se «peritos em comunhão». Somos chamados a oferecer um modelo concreto de comunidade que, mediante o reconhecimento da dignidade de cada pessoa e a partilha do dom que cada um é portador, permita viver relações fraternas.
Por isso, sede mulheres e homens de comunhão. Vivei a mística do encontro, modelos de relação interpessoal.
3. Abraçar com esperança o futuro. Conhecemos as dificuldades que enfrenta a vida consagrada: diminuição das vocações e envelhecimento... «Não terás medo (…), pois Eu estou contigo» (Jr 1, 8).
Não cedais à tentação dos números, da eficiência, e de confiar nas vossas próprias forças. Prossigamos, retomando sempre o nosso caminho com confiança no Senhor.
Uma proposta: Rezemos pelas vocações à Vida Consagrada e apoiemos os/as religiosos/as que conhecemos...
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