Não, não posso parar,
se eu paro penso, se eu penso choro...
A sociedade eletrônica que temos muda
aceleradamente e essas transformações nos obrigam a uma reciclagem contínua,
para atenderaos requisitos da vida. Os tempos tranquilos de outrora ficaram no
passado. É como dizia o coelhinho esbaforido para Alice, no singelo livro de Alice no País das Maravilhas: “Corro muito para permanecer no mesmo lugar...”
Corremos muito... Eu mesmo sou bastante
acelerado, e nasci aos 9 meses! O
tempo é curto, para fazer tudo o que queremos. Produção, qualidade, contatos,
e-mails, reuniões... Cuidar da casa, dos filhos, escola, faxina, compras,
consertos, visitas, vizinhos... A
lista é interminável! Chegamos
ao final do dia cansados, estressados e, muitas vezes, sem cumprir a a agenda
preparada.
E que bom quando gostamos do que fazemos! Mas, para o insatisfeito é um pesadelo,
causa irritação e desconta seu mau humor nos mais próximos. A maioria está sempre ansiosa e em
dívida com o agendado.
Essa correria doida pode fazer com que a
vida se torne rasa. Não há tempo para se aprofundar nas coisas e menos com as
pessoas. O carinho e o cuidado ficam esquecidos, empoeirados. Conheço casais
que tem hora marcada e controlada para fazer amor...
E onde fica a espiritualidade quando somos
engolidos por essa correria? Qual o sentido da própria vida. Vivemos para trabalhar ou
trabalhamos para viver? Para
aonde vamos e com quem?
Fica a pergunta: Você é feliz?
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