Vinde espírito Santo...
A liturgia católica apóia-se em duas colunas centrais: Páscoa e Pentecostes. São as festas mais importantes do ano litúrgico. Nelas fulgem os mistérios centrais de nossa fé. Páscoa: morte e ressurreição de Jesus com a irrupção da vida nova na história do cosmos e da humanidade. Pentecostes: Vinda do Espírito Divino sobre a Igreja, constituindo-a sacramento e sinal de união dos homens com Deus e das pessoas entre si.
A ação do Espírito Santo é como o
coração que nunca pode falhar sem comprometer todo o organismo. No
entanto, no dia-a-dia nem pensamos nele, apesar de ele estar trabalhando o
tempo todo. Quando falha, apavoramo-nos e recorremos a uma clínica cardiológica.
O mesmo acontece com o Espírito Santo. A Igreja Oriental cultivou muito a reflexão
sobre a pessoa e presença do Espírito nos fiéis e no corpo eclesial. Por
razões históricas, a Igreja do Ocidente centrou-se mais na Eucaristia, na
devoção a Maria e na relevância do magistério. Estas três realidades, também
importantes da fé, só encontram sua intelecção à luz da ação
do Espírito Santo. Na Missa o Espírito Santo é invocado no momento da consagração. A fecundidade
virginal de Maria é atribuída ao Espírito Santo. E o Magistério não se entende sem o Espírito Santo.
Hoje perpassa, na Sociedade e na Igreja um
surto carismáticDeus"o e, como toda realidade humana padece de ambiguidade. Cabe-nos discernir.
A primavera eclesial que vivemos com o Papa Francisco é obra do mesmo Espírito. A palavra hebraica para ele é "Ruah", uma palavra feminina.
O Espírito Santo nos embala maternalmente e acompanha amorosamente a Igreja.
O Espírito Santo nos embala maternalmente e acompanha amorosamente a Igreja.
Vinde Espírito Santo e une o que está dividido.
Para ouvir o "Sopro de Deus" (Pe. Zezinho) CLIQUE AQUI
Interessante o uso da palavra primavera. Ela não é a única estação. Ainda que eu prefira a primavera devo estar preparado para o verão, outono e inverno, que são inevitáveis.
ResponderExcluir