Há um conflito permanente entre ética e a política? Será que a corrupção é crônica, apesar dos nossos
melhores desejos? A mentira mais deslavada reina em todos os níveis. Quando
saímos de um escândalo, entramos em outro. E isso não tem fim!
Muitos políticos só procuram
autopromoção ou até querem ser eleitos para escapar da justiça comum que está
no seu percalço. Isso é
patético!
A ética estuda as relações morais entre
as pessoas, e não pode ser deixada de lado pela política. Os valores humanos e sociais podem
ser melhorados e corrigidos, mas não ignorados. Numa sociedade há normas
que regulamentam minimamente o nosso modo de agir.
O ser humano é um animal político, pois
precisamos dos outros para sobreviver, mas esta necessidade provavelmente
deriva numa dependência infantil do Estado.
Será que a ética pode ser ignorada
pela política? Se assim for, salve-se quem puder! Lutar por privilégios é prática comum do passado
colonial. As capitanias hereditárias consagraram oficialmente a forma
patriarcal de ser e conviver. Os
políticos se acostumaram a ver a coisa pública como algo particular e que nada
tem a ver com o bem comum.
Será verdade que a “elite brasileira”
nunca teve sensibilidade social?
Afirmação ousada, mas divulgada por alguns. A maioria desta camada social vive
em redomas de fantasia protegidos artificialmente dos abalos sociais. Os outros
só valem enquanto servem. As pessoas são dispensadas e trocadas como peças deterioradas
de uma grande maquinaria. Isto
é dramático!
Desde o início da colonização, a
preocupação com a ética e suas consequências sociais ficaram por conta da
Igreja e não da justiça. A
justiça sempre maltratou o povo sofrido e privilegiou os poderosos.
Eu me pergunto: como mudar esta
situação perversa?
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