Este é o meu Filho
amado; escutai o que Ele diz...
Na “Transfiguração de Jesus” destaca a voz misteriosa que vem das
entranhas de uma nuvem, símbolo Deus: “Este
é o meu Filho amado; escutai-o”.
Para caminhar precisamos “sentir”,
“ver” e “escutar”. Sem isso, ninguém sai do seu lugar.
Seremos transfigurados quando subirmos ao nosso Tabor interior. Olhos abertos,
ouvidos atentos para poder realmente ajudar.
Esta experiência nos capacita para adquirir aquela percepção de acolher
todas as pessoas, sem distinção de raça, gênero ou religião. Não julgar mais pelas
aparências, mas com o coração.
A Transfiguração nos fala da verdade que cada um carrega dentro de si, para
entrar em sintonia com todos e tudo. Sem esta dimensão profunda, a vida se
desumaniza e o ser humano se automatiza egoisticamente.
Este é o caminho da
originalidade, condição para não viver na inércia.
Os antigos diziam: “Fides ex auditu”, a fé vem pelo ouvido. O próprio Deus se faz “audível” para o ser humano. O ser humano é capaz de escutar e de falar, porque é criado à imagem e semelhança de Criador. A escuta é prerrogativa de Deus e do ser humano.
Os antigos diziam: “Fides ex auditu”, a fé vem pelo ouvido. O próprio Deus se faz “audível” para o ser humano. O ser humano é capaz de escutar e de falar, porque é criado à imagem e semelhança de Criador. A escuta é prerrogativa de Deus e do ser humano.
Escuta quem ama. Só assim se estabelece uma verdadeira relação entre os seguidores de Jesus.
No contexto atual, escutar é um desafio. Pressa e ansiedade são inimigos da contemplação ("ver", "escutar", "participar"...).
Sem isso, nos desumanizamos.
Alguns se acostumaram a uma audição seletiva: Apenas escutam o que desejam. É uma atitude infantil e descomprometida. Escutar equivale a acolher.
Somos transfigurados só quando amamos.
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