As roupas nos definem...


Nunca imaginei que as roupas que usamos nos definissem tanto! Elas acabam sendo uma espécie de espelho de nos mesmos. Quando você decide comprar uma roupa você não pensa só em si, mas também nos outros. Compramos a imagem que cada um faz de si próprio.

A roupa nos classifica na classe social à qual pertencemos. E isso é instintivo. Há um provérbio antigo espanhol que diz: Aunque la mona se vista de seda, mona se queda!

A representação dos papéis é simbolizada pelo modo de se vestir. A roupa está associada às classes sociais à quais pertencemos e representam nossa opção ideológica.

A roupa, para o homem moderno, é símbolo de status e diferenciação social.  No fundo, a roupa é uma representação do próprio ser humano. Ela comunica e nos revela. Em todos os tempos e em todas as nações isso foi sempre assim.

A roupa é uma forma de falar, de olhar e ser olhado. O modo de vestir nos caracteriza.

Na compra de uma determinada peça do vestuário envolve uma série de decisões, aparentemente individuais, mas que também se relacionam com o grupo ao qual pertencemos. 

Por isso, quando Inácio de Loyola decidiu trocar suas roupas de homem rico pelas de um mendigo sabia muito bem o que estava fazendo.


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