Carta do Padre Provincial da Itália a favor dos refugiados... (resumo)

Caros amigos no Senhor! 
No domingo 6/SET me encontrava na Praça São Pedro, na hora do Angelus. As palavras do Papa Francisco ainda ecoam nos meus ouvidos e tocam o meu coração: A Misericórdia de Deus se reconhece nas nossas obras...

Próximos do Jubileu da Misericórdia, faço um apelo às paróquias, comunidades religiosas, santuários, para expressar o Evangelho concretamente, e acolher uma família de refugiados. Un gesto concreto começando pela minha diocese de Roma…

Diante da tragédia de milhares de refugiados que fogem da morte por causa das guerras e da fome, e buscam maior esperança de vida, o Evangelho nos chama a sermos “próximos” dos pequenos e abandonados. E dar-lhes uma esperança concreta e não apenas dizer: “Coragem! Tenham paciência...” A esperança cristã é combativa. 

Vi o entusiasmo das pessoas que estavam ao meu redor na Praça São Pedro... O Evangelho anunciado com simplicidade é capaz de acalentar o coração da humanidade. No dia seguinte, recebi, como todos os jesuítas, a carta de John Dardis, presidente das Províncias de Europa, convidando a gestos concretos para acolher os refugiados.

Rezando estes desafios me vieram na mente as palavras de Pedro Arrupe (1980): «A Companhia é chamada a prestar um serviço que é, ao mesmo tempo, humano, pedagógico e espiritual. Desafio difícil e complexo. As necessidades são dramaticamente urgentes. Não duvido repetir o que já disse: considero este apostolado (JRS) uma nova forma de grande importância hoje, e no futuro de grandes benefícios espirituais para a Companhia”».
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.. Compartilho, pois, um desejo apostólico querido e que gostaria fosse também um desejo da Província de Itália: Não sermos surdos a estes desafios  e responder juntos de forma criativa. Tenho a sensação que que seja uma questão de responsabilidade civil e não só um gesto de caridade cristã. Um sinal profético para o nosso país.

Por isso:

– Convido as nossas comunidades religiosas a tomar a sério e em consideração a possibilidade de acolher algum refugiado ou família de refugiados nas nossas estruturas ou mesmo nas nossas comunidades, segundo as possibilidades.

 Na formação dos jesuítas façam a experiência concreta com refugiados...

– Nossos colégios sejam promotores de esta sensibilidade acolhedora, com cursos de italiano ou bolsas de estudo para refugiados...

– Nossas revistas estimulem a reflexão sobre o tema das migrações...

– Peço aos jesuítas de nossas Casas de Saúde para orar pelos refugiados.

Ninguém se sinta excluídos de esta oportunidade.

Pe. Gianfranco Matarazzo SJ
Provincial de Itália
Para ler o original em italiano CLIQUE AQUI

Um comentário:

  1. Que bonito, Ramón! Fico feliz por essas atitudes que nos mostrama face de um Jesus acolhedor. Oxalá se toda comunidade religiosa se a sensibilizasse !!!abcos (L.L)

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