É mais fácil reformar por fora do que por dentro, e mexer com tijolos e cimento do que com pessoas. As pessoas são diferentes e carregam imperativos marcados pela vida ou a religião. Sem o dom do discernimento nos perdemos ou desanimamos.
A reforma profunda da Igreja está enraizada na reforma da vida de cada um. Esvaziar-se, não estar
centrado em si mesmo, configurar-se sempre mais no Senhor. Estamos acostumados a projetos, programas,
modelos a seguir, mas pouco seguimos as melhores moções e inclinações: a vontade
de Deus na vida cotidiana. Temos medos de seguir e confiar só no Senhor!
Seguir o Espírito significa iniciar
processos abertos e não cortar cabeças ou conquistar espaços de poder. Caminhante não há caminho, o caminho se faz ao andar!
É mais importante iniciar processos
do que ocupar espaços, e viver uma constante dinâmica de discernimento, que nos abre ao futuro.
Não ter medo dos conflitos, que tantas vezes nos sacodem e assustam. Não há vida sem desafios. Como crescer na caridade sem harmonizar contradições? Desse modo seremos configurados como cristãos.
A reforma da Igreja e das pessoas começa por dentro!
Você concorda com isso?
Concordo plenamente Pe. Rámon, por isso a importancia de uma catequese mais profunda, do exercício da fé constante e principalmete deixarmos Deus ser Deus. Abraço padre. Margareth
ResponderExcluirEstá aí algo nada fácil, porém necessário. Precisamos de um renovar de mentalidade, de uma transformação interior como Igreja, mas isso é impossível se não abrirmos nossas mentes e corações como indivíduos.
ResponderExcluir