Com o avanço dos meios de comunicação a terra virou uma aldeia global, onde pessoas e culturas entrechocam, ocasionando suspeitas e conflitos. Eles são tantos! Não nos entendemos porque não nos amamos.
À medida em que as nossas atividades superam barreiras
e fronteiras nos defrontamos também com expressões e manifestações religiosas
diversas, que nos questionam e intrigam. O
diferente surge, hoje, por toda parte.
Precisamos
de um pressuposto fundamental: Acolher o outro como ele deseja ser acolhido. Daí a importância do diálogo, como
canal para a paz mundial. Este fenômeno é irreversível e tende a se ampliar e
acelerar.
Lembre a história dos Cegos e o Elefante...
Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo
de cegos de nascença. Ao mesmo tempo, mandou
trazer um elefante e o colocou diante do grupo. Em seguida, conduzindo-os
pela mão, foram levados para apalpar o paquiderme... Um apalpava a barriga, outro a cauda, um outro a orelha,
outro a tromba, e outro uma das pernas...
Todos os cegos palpavam partes do elefante! Então, o
príncipe pediu para que explicassem como era um elefante:
É como uma enorme panela... disse o que
tinha apalpado a barriga.
Parece com uma grande vassoura... Disse o que tinha
apalpado a cauda.
Nada disso!
interrompeu quem tinha apalpado a orelha.
Parece com um grande leque aberto...
O que tateara a
tromba deu uma risada. Vocês estão por
fora. O elefante tem a forma e a
flexibilidade de uma grossa mangueira de água...
Essa não!, replicou o que apalpara a perna, ele é rígido como um poste...
Os cegos se
envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo provar que os outros
estavam errados.
Cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender os demais. O que cada um percebeu
é parte de um todo. Todo ponto de vista é o visto de um ponto.
Uma pergunta: Como dialogar com os diferentes?
Pe Rámon, o senhor conhece a minha posiçao sobre o assunto. Creio que acolher e respeitar as diferenças sao atitudes cristás. Mas misturar rituais de doutrinas diferentes acredito nao ser a soluçao para o diálogo, pois nos afastamos do sentido cristológico que é o fundamento da nossa fé. Paulo, com toda a sua sabedoria e inspiraçao divina já tinha essa preocupaçao com as comunidades primitivas. O diálogo com o outro, creio, se faz com os testemunhos da nossa própria vida. Peçamos ao Senhor, nosso grande Mestre, que nos instrua com o seu Espírito Santo para termos atitudes de amor e misericórdia, assim como nosso Pai é amor e misericórdia. Um grande abraço. Margareth
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