Deixei-me conduzir por um sonho divino...
A figura
do bem-aventurado Charles de Foucauld, assassinado no deserto do Saara, em 1/DEZ/1916,
sempre me atraiu. Sua proposta de vida contemplativa e despojada é estímulo
espiritual para muitos dos seus admiradores.
Já se
passaram 100 anos do martírio deste irmãozinho universal. Antes de sua conversão foi um
homem entregue às vaidades do mundo, mas depois que descobriu Jesus, se fez
discípulo inquebrantável dele.
Nascido na França, converteu-se aos 28 anos de idade: Padre, não tenho fé, peço-te que me instrua...
E o padre respondeu: Te ajoelha e
confessa teus pecados! Então, crerá!
E assim foi.
Viveu
como um pobre jardineiro em Nazaré, cidade de Jesus. Mas o espírito o levou para longe, para uma solidão maior e profunda, no deserto
do Saara, na África. Alí fez uma cabana de pau-a-pique, com uma cortina como
porta. Entrada livre para todos, com um pouco de água, para refrescar e aliviar os sedentos
do deserto. Um beduíno errante, abusou da sua hospitalidade e o matou a facadas.
O Irmãozinho Carlos foi
beatificado pelo Papa Bento XVI, no ano de 2005.
Tanto sangue
humano cristão e muçulmano, historicamente derramado, deveria fraternizar nossos espíritos.
Deus seja louvado!
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