Está correndo nas Redes Sociais. Um grupo de alunas, idades entre 13 e 17 anos, contesta as regras de vestuário do Colégio Anchieta, dos jesuítas de Porto
Alegre. O abaixo-assinado nomeado “Vai
ter shortinho, sim” foi destinado à Coordenação e Direção.
As alunas dizem
que a instituição não permite o uso de shorts nas dependências da escola. “Eles falam que não é lugar de usar
shortinho. Mas essa é a nossa roupa. A gente tem o direito de usar a roupa que
a gente quiser”, observa Marina, 14 anos.
Algumas
relataram situações de constrangimento. “Tem
vários casos de meninas que já foram retiradas da sala de aula, e pediram que
elas vestissem uma calça de moletom ou que fossem para casa, porque com aquela
roupa não dava para ficar”, acrescenta outra.
Até fizeram uma
petição online no dia 23/FEV e já soma mais de 5 mil
assinaturas. A pressão das meninas é
forte. Elas pedem para “que a
instituição deixe no passado o machismo, a objetificação e sexualização dos
corpos das alunas e a mentalidade de que cabe às mulheres a prevenção de
assédios, abusos e estupros”.
“Já ouvi de alguns coordenadores de que é
desconfortável que a gente use shorts porque os meninos ficam olhando. Mas isso
é um pensamento machista. Não é sei se é da própria escola ou não, mas é uma
opinião machista”, sustenta Giulia, 15 anos.
A cartilha da escola diz que as alunas devem vestir “blusa de manga, calça, bermuda,
vestido ou saia”. “A bermuda tem que
ser no joelho. Não pode regata, não pode nem chinelo”, reclama Chiara, 16
anos.
Eis a nota do
Colégio Anchieta:
"A assessoria de comunicação esclarece que o
Colégio Anchieta está acompanhando a reivindicação dos alunos de trazerem para
discussão temas da atualidade presentes no contexto educativo e social. Por
isso, reitera que está dialogando com a comunidade anchietana (alunos, pais,
professores, funcionários) sobre as questões em pauta, de acordo com seus
princípios e valores, bem como, seu modo de ser e proceder”.
Sou professora, sou mãe. E penso que, ao se matricularem numa escola, os alunos e pais assinam um acordo sobre as normas escolares como, por exemplo, uso de uniforme. Depois, os jovens e adolescentes precisam aprender a conviver com regras, adequações e frustrações. Isso não tem relação com machismo nem com autoritarismo. É formação para uma vivência cidadã crítica e construtiva.
ResponderExcluirConcordo plenamente com Fátima! Princípios que não pode se perder na sociedade, será, que elas também vão manifestar dessa forma nas futuras empresas que trabalharão? Na minha opinião a escola não pode entrar nessa de "modernidade" não, short e ou bermuda collants, só nas dependências das quadras de esporte, até porque o uniforme ajuda a preservar a segurança dos próprios alunos, apresentar-se de uniforme e com a carteira de identidade na mão, é normativo e tem que ser cumprido...shortinho só nos roles e em casa claro...
Excluirbom sobre esse assunto, penso que as alunos não são obrigadas a frequentarem a escola, se não estiverem satisfeitas podem mudar de escola. Eu também não concordo com algumas instituições publicas que em seu regulamento não admitem que pessoas entrem em seus recintos portando bermuda.... e no entanto, é uma norma e quando os pais aceitam ou procuram a escola para matricularem seus filhos, eles tem conhecimento dessas normas... e por que aceitaram? se não estão contentes, mudem para uma escola publica, sobretudo de são Paulo, onde o GOVERNADOR é muito liberal.... e coloca até a policia para `"proteger" os alunos???????? PARABENS AO COLEGIO ANCHIETA se há aluna que deseja mostrar suas pernas... que vão para praia e não para o colégio... boa educação se traz de casa e na escola se aperfeiçoa...
ResponderExcluirPenso que a mudança de escola não é algo simples. E também não acho agradável: "se não tá satisfeito, vá embora". Acredito que poderia ser assim: " Não tá satisfeito? Vamos conversar". Abraços.
ExcluirMas já foi conversado, a resposta foi não, acabou xD
ExcluirEu penso que deveria permanecer como está. Se as meninas não estão satisfeitas só é mudar de Colégio. Cada lugar tem suas regras. Não vivemos num mundo de conto de fadas onde tudo é lindo. O vestir-se com decência as previnem de serem olhadas apenas como objeto sexual por uma grande parcela dos meninos.
ResponderExcluirAcredito que o Colégio não precisa representar a feiura do mundo, ele tem oportunidade de ser mais belo e assim poder formar cidadãos que transformem esse mundo a partir da beleza, adquirida pelo diálogo, pelo respeito e valorização do diferente.Abraços
ExcluirTenho uma opinião que não tem a pretensão de ser a VERDADE sobre essa questão. Apenas opinião pessoal. Penso que numa visão legalista, conforme a lei, a reivindicação não precisa ser atendida. Agora a escola poderia se perguntar e responder: qual o valor que esta norma almeja ser uma prática? É o pudor, a disciplina, o machismo, qual o valor? Tendo esclarecido isso, pode seguir outro questionamento: podemos abrir mão desse valor? Se sim, não vejo mal em atender a reivindicação. Se não, ainda poderia ocorrer um novo questionamento: Há uma outra forma (talvez mais eficiente) de permanecer com esse valor, mesmo abrindo mão dessa norma? Se sim, também não vejo motivo pra não atender à reivindicação...
ResponderExcluirMais importante do que a opinião dos leitores é a opinião do Sr, Padre Ramon.
ResponderExcluirTodos acessam o site por suas posições, não por notícias.
No caso em especial, ela se faz ainda mais relevante por dois motivos:
1) o senhor é jesuíta;
2) os argumentos das meninas seguem a mesma cartilha esquerdista que o senhor partilha e por diversas vezes manifestou no blog.
E você, Ramon, o que pensa que o Colégio dos Padres Jesuítas deveria fazer?
Liberdade é isso. Elas têm todo direito de protestar (pela poreguetisse) e o colégio tem todo direito de estabelecer suas regras. Se não estão feliz, que mudem de escola. Agora vamos ver se o colégio vai pensar antes no dinheiro do que no seu ideal.
ResponderExcluirHeitor
Parabens ao colegio, acho que a escola é lugar de ensinar e aprender, o colegio tem seu regimento, acredito que quando se matricularam as moças tinham conhecimento das regras, mas, se agora não estão satisfeitas com o decoro exigido pelo colegio, esperem o ano letivo terminar e se matriculem em um colegio mais "moderno", já as que ficarem, ficaram porque concordam com a disciplina do colegio.
ResponderExcluirEu ficaria feliz se estas meninas da classe "A" protestassem por propostas mais sociais, e não olhassem apenas para o seu próprio umbigo. É muito pouco o que elas sonham!
ResponderExcluir... A bem da verdade... se realmente estivessem preocupadas com calor e igualdade, iriam protestar por um ar-condicionado, porque acho que os meninos também não podem ir de sunga pra lá.
ResponderExcluirPra ver o nível dos argumentos: "a roupa é nossa, temos o direito de usar o que quiser", não, não tem, a escola é justamente lugar onde você não pode fazer o que quiser, você tem disciplina e parte dessa disciplina é o modo como você se veste. E sério, o que falta pra essa criançada é só crescer mais um pouco, só isso.
Realmente é uma vergonha sem tamanho protestarem para liberarem o uso da "calcinha jeans", porque acho isto ridículo! Cadê os pais destas criaturas intransigentes! Agora quem manda é os filhos fazem tudo que querem, mandam e desmandam! Realmente os pais tá sem nenhuma autoridades sobre os filhos mesmo!!! Vem minha filha com este papinho"; pra ver se não leva umas boas chineladas, ainda bem que eu e meu esposo deste dos 2 aninhos já ensinava pra ela a ter bons princípios moral! !!!! E isto que falta! (M.C)
ResponderExcluirA direção do Colégio está correta e não deve voltar atrás. A juventude está sem limites, perdendo o respeito com tudo e com todos. Posso parecer machista, antiquado, etc, mas sou a favor de um uniforme condizente com o local. Um shortinho seria adequado para um clube, uma praia. Nunca para uma sala de aula. Isso também reflete a pouca atenção dos país para com a formação de seus filhos, deixando-os a mercê do mundo e da vida.(M.E)
ResponderExcluirParece quem manda são eles os jovens protesta contra tudo mas quando chegar hora de protestar contra os bandos de corruptos não dão nem as caras... (S.S)
ResponderExcluirInfelizmente apoiam! O que eram considerados valores e bom comportamento que faziam pessoas civilizadas terem bom senso de se adequarem ao ambiente em que estão inseridos, aprenderem a ter disciplina e respeito, passaram a ser banalizados em favor do interesse individual. As pessoas passaram a querer que o ambiente se adeque a elas! É a crise de valores e, infelizmente, a dificuldade que os jovens têm hoje de lidar com regras, a famosa crise de autoridade que os coloca numa rebeldia sem limites e sem precisar de motivos. Simplesmente querem contestar, muitas vezes sem ter algo que realmente seja imprescindível.(M.R)
ResponderExcluirUsam o pretexto de estar calor para levantarem uma bandeira de protesto vergonhosa. Ainda falam de machismo e “respeito”. Como entender isso? Eu passo super mal toda vez q vou a escola pois não deixo de usar calça comprida nunca. Regras de convívio social meninas, isso não é desrespeito algum. Vcs q precisam respeitar os outros.
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