“Spotlight”
ganhou o Oscar de melhor filme, 28/FEV. O filme, dedicado aos jornalistas do
Boston Globe, revela o acobertamento de abusos sexuais contra menores cometidos
por sacerdotes nos Estados Unidos.
É uma história triste; um drama. Muito já foi feito para proteger menores e pessoas vulneráveis... Temos leis mais severas e protocolos que pedem tolerância
zero a todas as Conferências Episcopais. E perguntas: Como ajudar
às vítimas? O que fazer com os que abusaram? Não esqueçamos que há sempre duas
vítimas: O abusado e o abusador. Ambos
precisam de ajuda.
O filme é baseado em uma história real. Uma equipe de jornalistas vai descobrindo uma série de
relatos de pedofilia praticados por membros da Igreja Católica, na cidade de
Boston, no ano 2001, e todos acobertados.
Aos poucos, numa linguagem simples e serena, vão
aparecendo vítimas, cúmplices, e os padres envolvidos.
Muito
se fala da cidade de Boston, mas como diz a frase atribuída a L. Tolstoi:
“Se queres ser universal, começa por
pintar a tua aldeia”.
Eu vi o filme. Não é anticatólico, mas coloca o dedo numa das nossas feridas. E o recomendo, pois todos precisamos de muita coragem para
enfrentar nossos problemas como eles são. Sem perder a fé nem deixar a pertença católica.
Por desgraça, a pederastia não é exclusividade da Igreja.
Por desgraça, a pederastia não é exclusividade da Igreja.
E
você o que gostaria de acrescentar?
Hollywood é uma engrenagem de propaganda, as bandeiras são claras, de quem se deve falar bem ou mal, quem deve ter suas verdades reveladas e quem as deve ter escondidas para então esquecidas da memória coletiva e formadores de opinião; os prêmios são só um indicio assim como a recorrência dos temas.
ResponderExcluirEstes são temas relevantes e por isso a preferência no cinema? Sim. Mas o uníssono viés é flagrante.
A Igreja Católica não faz parte dos lobbies de Hollywood e isso torna bem mais "fácil" a decisão por contar histórias negativas a ela e no caso premiar.
Retratar fatos nojentos, asquerosos, tão marcantes à vida de tantas pessoas e da Igreja, não diminui o fato que a repercussão é desproporcional em comparação a crimes semelhantes em outras instituições ou da própria Hollywood onde Woody Allen e Polanski são só um exemplo da seletividade e predileções dúbias.
Enquanto Mel Gibson é perseguido por ter desagradado um dos lobbies de Hollywood, outros são saudados como heróis, mesmo com passados muito mais pesados em comparação ao que alegam ser o fator de exclusão do ator...
Só digo para tomarem cuidado, as verdades e mentiras são manipuladas em favor de causas que podem não conhecer.
Infelizmente essa situação existe. Reconhecer, tocar nessa ferida se faz necessário. A justiça deve ser feita sim e com misericórdia para ambas as partes.
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