Uma professora de História do Colégio
Medianeira, de Curitiba, pediu demissão da função, por estar se sentindo
intimidada com a postura fascista de alguns pais de alunos. Tudo começou quando a professora se manifestou no Facebook,
sobre um protesto de alguns alunos que compareceram ao colégio vestindo preto, protestando
contra a corrupção e a favor de um um golpe militar.
Alguns pais desses alunos apoiaram o protesto e se
posicionaram contra a professora. No fim, ela mesma acabou pedindo o afastamento.
O Colégio Medianeira, dirigido pelos Jesuítas, assumiu
a defesa da professora e diz que não aceitou sua demissão. Diz que ela é uma excelente profissional e que tem o direito de se manifestar
publicamente, especialmente fora de sala de aula. “O colégio é solidário à professora
e repudia a incitação ao ódio”.
Por outro lado, outros alunos também se manifestaram a
favor da professora, vestindo branco e com outro tipo de cartazes.
E também os pais deles os apoiaram. “Nós, pais e mães de alunos do Colégio Medianeira apoiamos a continuidade de
seu projeto político-pedagógico, que é pautado, entre outros princípios, na
busca do diálogo, da livre expressão de ideias, do respeito aos direitos humanos e do estado
democrático. Apoiamos a escolha de professores que além do ensino do
conteúdo curricular, promovem o debate e
a análise crítica da realidade. Ao nosso ver, este é o maior valor ensinado
na vivência escolar.
... Se somos partidários da construção de uma sociedade mais justa, não
somos neutros ou imparciais. Já nos posicionamos. O comportamento
‘apolítico’ foi aquele imposto pela ditadura.
... Uma instituição, como o Colégio Medianeira, deve hoje ser a garantia de
lucidez e firmeza na manutenção de uma formação democrática, plural e
inclusiva. Seguimos juntos na construção de uma sociedade democrática e melhor
para todos.
Ainda bem
que os nossos colégios são um espaço de pensamento, crítica e diálogo.
Os extremismos ideológicos sempre foram perigosos!
E você,
o que pensa da "República de Curitiba"?
Lamentável que pessoas bem instruídas se deixem levar pela pregação do ódio, do preconceito e do desrespeito ao direito de pensar diferente! Saber viver no contraditório e respeitar as diferenças, pensando sempre no coletivo e com uma consciência do bem comum em detrimento do interesse pessoal, isso é o que chamamos democracia. Só assim poderemos ser uma nação de verdade!
ResponderExcluirPensar diferente não faz do outro seu inimigo!
(Marlos Resende - BH)
Essa campanha recente do "Pensar diferente não faz do outro seu inimigo" promovida por petistas nestas últimas semanas é conversa pra boi dormir.
ExcluirA esquerda no Brasil, desde seu surgimento, aponta o dedo e toma como inimigo qualquer um que lhe oponha. Nunca aceitaram diálogo, nunca aceitaram conversa. Sempre foram os monopolistas das virtudes, da razão e das ruas.
A luta de classes, a visão de mundo que submete tudo ao combate entre opressores e oprimidos lhes coloca na conveniente posição de representantes da justiça a quem todos devem se submeter ou serem subjugados.
Agora que pessoas passaram a lhes dizer não, se colocam na posição de vítima de intolerantes, de quem não quer conversar.
Marlos Resende, ao menos o senhor reconhece em seu íntimo que suas palavras não condizem com suas posições políticas e são apenas retórica partidária?
Ramon,
ResponderExcluirem seu artigo alguns pais das crianças vestidas de preto são rotulados como fascistas, mas não citou um comentário ou ato que lhes valesse essa ofensa.
Disse que as crianças pediam golpe militar, mas isso não consta em nenhum outro lugar se não no comentário da professora que desencadeou a reação descrita.
segue o post da professora para que seus leitores tenham acesso à notícia completa:
“Hoje vi crianças numa escola, vestindo preto e pedindo golpe. Desprezando a democracia e exalando ódio. Parece que não conseguimos escapar do que Marx profetizou quando disse que a História de repete, primeiro como tragédia, depois como farsa…”
E abaixo alguns depoimentos de pais de crianças da escola para não ficarmos apenas na carta em favor da professora:
Fabrizio Teixeira
Sou pai de alunas no colégio Medianeira e um dos integrantes do grupo citado na notícia. Tenho que a matéria não reflete, exatamente, os anseios da grande maioria do grupo. Além de mostrar apenas os comentários mais radicais. Não somos contrários à manifestação de professores acerca de suas opiniões políticas em suas redes sociais ou em seus grupos privados, mas somos contrários, sim, à manifestação desrespeitosa da professora em relação à nossos filhos. O que o grupo pretende, na realidade, é que não sejam impostas ideologias, de esquerda ou de direita, aos estudantes, mas que seja exposto o conteúdo integral que façam as crianças decidir por si mesmas.
Félix Ribeiro
Como professor e pai de alunos do Medianeira dou os parabéns aos alunos que manifestaram livremente sua indignação! Nos últimos anos, o colégio tem se tornado um centro de doutrinação marxista e teve a qualidade do ensino rebaixado a níveis abissais. Fico admirado dos professores que defendem a polarização, a luta de classes, a corrupção, a discriminação de setores inteiros da sociedade e a quebra de pilares democráticos e republicanos desde que feitos pela sua corrente ideológica! Quando seus alunos ousam pensar e se indignar acham um absurdo! Ou seja, tudo vale para chegar à utopia comunista, roubar, mentir e vilipendiar são atitudes toleráveis desde que perpetrados pelos ungidos ao poder!
ZR
Mas a profesora julgou os alunos, eu usei preto, meus filhos usatm. Nao com intenção de ferir a democracia e nem com incentivo ao ódio. Somos contra a corrupção. Ademais uma profesora julgar e sentenciar crianças e pais, e nossa apelar para Marx?? Senhora!! Marx senhora? É de ruborizar todo bom profesor de história. O medianeira fica melhor sem essa gente radical no quadro, gente essa que patrocina um governo que nos escalpelar e deixa na miséria os vizinhos do medianeira, não é mesmo? Aquilo sim é tragédia profesora e o seu Marx não tem politica publica para estes vizinhos, 49 milhões do lula paga um bela reforma na vila pinto, isso sim seria fazer história, certo professora?
"acuse os adversários do que você faz chame-os do que você é"
ResponderExcluirFacistas? "golpe"?
ai ai ai hein... que coisa feia