O Presidente Barack Obama chega
hoje a Cuba,
primeira visita de um presidente americano, após uma guerra fria de mais de 50
anos. A viagem acontece após a restauração das relações diplomáticas, no final
de 2014. Mas, falta ainda muito, como derrogar o embargo
econômico até agora vigente.
O papel dos Estados Unidos no nosso continente latino-americano
não foi nada glorioso, pois frequentemente apoiaram as ditaduras militares, de extrema
direita, que aqui aconteceram.
De Cuba, Obama irá também a Argentina, uma
das mais cruentas das ditaduras que aqui se implantaram. Interessante ver como agora Estados
Unidos se posicionará diante daquele desrespeito generalizado aos direitos humanos.
Em Buenos
Aires, sabemos que visitará a Catedral
Metropolitana, como gesto diplomático e agradecido ao Papa Francisco, pela
ajuda na aproximação de Cuba-USA, e uma homenagem ao General San Martín, o
libertador, onde está enterrado.
Melhor construir pontes entre nós, e não muros, por isso queremos ver os gestos que fará e as palavras que pronunciará.
A esposa de Obama, Michelle, o
acompanhará sempre.
Não diferencio a ditadura argentina da de Cuba. Ambas sanguinárias. Fico pensando... Por que as ditaduras comunistas aprisionam seus cidadãos? Hoje mesmo, os jornais noticiam a morte de dezoito cubanos no mar, em direção aos EEUU...
ResponderExcluirA alma viva mais honesta deste país era amigão de todos os ditadores do Norte da África e Oriente Médio, sempre levando seus outros amigos do peito a tira colo, os empreiteiros; pouco depois veio a "primavera árabe" pra mostrar a alegria e paz que vigorava naqueles países.
ResponderExcluirA tolerância com assassinos e opressores de seu próprio povo estão cada vez mais em moda, a tal da "tolerância" sob a bandeira do diabólico politicamente correto usa a auto determinação dos povos para legitimar ditaduras sanguinolentas que perseguem toda uma nação, mas que rendem bons negócios e parcerias internacionais.
Cuba ou Coréia do Norte são ditaduras hereditárias em pleno século XXI, no dia em que Obama chegou ao país, cubanos que protestavam foram devidamente presos por se expressar.
Aqui na América Latina, Che Guevara, que assassinava com prazer em seus julgamentos dignos de PCC, é considerado o libertador de um continente. Não nos esqueçamos jamais dos intelectuais comunistas, em especial os franceses, que apoiavam o Pol Pot e do flagelo que causou ao Camboja. O apoio que deram lhes tornou cúmplices de milhões de mortes, um horror que até hoje tem marcas profundas no país.
Não, eu não quero ser cúmplice das mortes e perseguições aos cidadãos cubanos em nome da construção de pontes sob as quais passarão corpos boiando.
Lamento que Francisco não promova mudanças profundas em Cuba mas apenas simbólicas. Lamento pelo EUA ser refém de um presidente midiático sem compromissos maiores.
As mortes promovidas por terroristas nunca são lembrados na América Latina; no Brasil foram de guardas de banco, PMs que faziam seu serviço ou vítimas de bala perdida em troca de tiros, mas são vítimas sem grife, sem uma "causa", não tem um grupo que usa vermelho pra lembrar seus nomes, foram mortos por grupos insurgentes, violentos, que queriam implantar ditaduras comunistas e felizmente foram impedidos, mas os assassinos, sequestradores, ladrões de banco viraram governadores, ministros e presidente da república, e são tratados como heróis; invariavelmente, a máscara deles vêm caindo aos cegos que ainda não viam quem eram, quais eram os reais compromissos que tinham com a vida, justiça, igualdade, honestidade, defesa do povo.
Esse é o humanismo das pessoas de esquerda que celebram Cuba e adoram criticar os militares, afinal, estes construíram seus heróis.