1- A violência no seio da família é escola
de ressentimento e ódio nas relações humanas básicas. (51)
2- Não se chega a um estereotipo da
família ideal,
mas um interpelante mosaico formado por muitas realidades diferentes, cheias de
alegrias, dramas e sonhos. (57)
3- A decisão de se casar e formar uma
família deve ser fruto de um discernimento vocacional. (72)
4- Para restabelecer a harmonia familiar
basta um pequeno gesto, uma coisa de nada. É suficiente uma carícia, sem
palavras. Mas nunca permitais que o dia em família termine sem fazer as pazes.
(104)
5- Um olhar sereno voltado para a
realização final da pessoa humana tornará os pais ainda mais conscientes do
precioso dom que lhes foi confiado; de fato, Deus concede-lhes fazer a escolha
do nome com que Ele chamará cada um dos seus filhos por toda a eternidade.
(166)
6- «Os filhos são uma dádiva! Cada um é
único e irrepetivel
(...). Um filho é amado porque é filho: não, porque é bonito ou porque é deste
modo ou daquele, mas porque é filho! Não, porque pensa como eu, nem porque
encarna as minhas aspirações. Um filho é um filho» (170)
7-
O problema nos nossos dias não parece
ser tanto a presença invasora do pai, mas sim a sua ausência, o fato de não estar presente. Por
vezes o pai está tão concentrado em si mesmo e no próprio trabalho ou então nas
próprias realizações individuais que até se esquece da família. E deixa as
crianças e os jovens sozinhos. (176)
8- Pai presente, sempre. Estar presente não significa ser
controlador, porque os pais demasiado controladores aniquilam os filhos».
Alguns pais sentem-se inúteis ou desnecessários, mas a verdade é que «os filhos
tem necessidade de encontrar um pai que os espera quando voltam dos seus
fracassos. Farão de tudo para não o admitir, para não o revelar, mas precisam
dele». Não é bom que as crianças fiquem sem pais e, assim, deixem de ser
crianças antes do tempo. (177)
9- Infelizmente, muitos chegam às núpcias sem se conhecer. Limitaram-se a
divertir-se juntos, a fazer experiências juntos, mas não enfrentaram o desafio
de se manifestar a si mesmos e apreender quem é realmente o outro. (210)
10- É bom
vencer a rotina com a festa, não perder a capacidade de celebrar em
família, alegrar-se e festejar as experiências belas. (226)
11- Cada crise
esconde uma boa notícia, que é preciso saber escutar, afinando os ouvidos
do coração. (232)
12- O
amor possui uma intuição que lhe permite escutar sem sons e ver no invisível. Isto não é imaginar o ente querido
como era, mas poder aceitá-lo transformado, como é agora. (255)
13- Em todo o caso, não se podem ignorar os riscos das novas formas de comunicação para as
crianças e os adolescentes, chegando às vezes a torná-los apáticos,
desligados do mundo real. Este «autismo tecnológico» expõe-nos mais facilmente
às manipulações daqueles que procuram entrar na sua intimidade com interesses
egoístas. (278)
14- Nenhuma
família é uma realidade perfeita e confeccionada de uma vez para sempre, mas requer
um progressivo amadurecimento da sua capacidade de amar. (325)
15- Mas
contemplar a plenitude que ainda não alcançamos permite-nos também relativizar
o percurso histórico que estamos a fazer como família, para deixar de pretender das
relações interpessoais uma perfeição, uma pureza de intenções e uma coerência
que só poderemos encontrar no Reino definitivo. Além disso, impede-nos de
julgar com dureza aqueles que vivem em condições de grande fragilidade. (325)
16- Não
percamos a esperança por causa dos nossos limites, mas também não renunciemos a procurar
a plenitude de amor e comunhão que nos foi prometida.(325)
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