Como um vaga-lume iluminou as noites mais escuras das pessoas...
Tiago Berthieu nasceu no centro da França; seus pais eram humildes agricultores. O desejo de viver e levar o Evangelho a terras distantes levaram Tiago a solicitar, aos 35 anos de idade, a sua entrada na Companhia de Jesus. Nunca é tarde para realizar um sonho! Ser missionário é fazer-se tudo a todos, no interior e no exterior. Ocupar-se de tudo, das pessoas, dos animais e das coisas, jamais esquecendo o desejo final de ganhar almas...
Ele foi um catequista incansável nas terras missionárias de Madagascar; trabalhou contra as injustiças e limitações, aliviando como podia os pobres, os doentes e marginalizados... Os malgaches o consideravam como um pai, vindo do Céu.
Sua união pessoal com Deus, vivida na oração, se concretizava no zelo pastoral e no amor fraterno. Amor fraterno, no meio das dificuldades e rivalidades das tribos e bandos contrários que continuamente o rodeavam.
Num desses entre-choques de facções adversas, foi preso e submetido a maus-tratos. Quem o prendera lhe propôs salvar a vida se renunciasse à fé cristã... O missionário se recusou a cometer este ato de apostasia e então foi simplesmente fuzilado!...
Isto aconteceu em Ambiatibé, a 60 km de Antanarivo (Capital do país). Mais tarde, alguns daqueles que o mataram se arrependeram e pediram o batismo.
O Pe. Tiago foi canonizado, OUT/2012, pelo Papa Bento XVI, junto com Pedro Calungsod, João Batista Piamarta, Maria Carmen Sallés, Mariana Cope, Catarina Tekakwitha e Ana Schäffer.
Como uma vela bendita sempre iluminou!
Que o testemunho de Tiago Berthieu nos ajude a reconhecer a força da fragilidade e a de sermos fiéis à nossa vocação batismal. Deus abençoe o Madagascar!
Muitos espanhóis que vieram para cá, inclusive o senhor...
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