Na Igreja há diversidades, mas não deveria
ter polarizações. As primeiras
são uma riqueza, as outras uma desgraça.
Polariza quem se acha o dono da verdade e exclui os diferentes.
Dias atrás temos visto pessoas bem agressivas (cardeais, bispos,
leigos/as...) dizendo que o Papa, entenda-se Francisco, só está autorizado a dizer o que sempre se disse... Estas pessoas
defendem não a santa Tradição, mas o imobilismo total na Igreja. Eles querem uma Igreja museu, onde nada se
toca e todo fica impecavelmente catalogado e registrado. E ai daquele que
colocar alguma peça nova nesse museu!
Evangelizar não é repetir o que sempre se disse, mas buscar novas
formas para anunciar e viver hoje a boa
nova do Senhor Ressuscitado.
Estamos revivendo, em âmbito mundial, o que o grande missionário
jesuíta Matteo Ricci (1552-1610) experimentou
na sua época na China. O método de enculturação da fé católica na cultura chinesa, adotada
e praticada por Ricci e pelos jesuítas, foi um sucesso. Pena que tudo finalizou
com a proibição, por parte dos que ocupavam o mais alto escalão da hierarquia
no Vaticano, daquela forma de viver e evangelizar. Nada entenderam e tudo
paralisaram! Até que não solucionemos este impasse
viveremos desconfiando uns dos outros.
O problema é brigar por colocar o “ou” da alternativa, e não
saber conviver com o “e” da diversidade. Isto “e” aquilo!
Essa discussão é antiga. Os velhos "Mestres da Lei"
questionaram e enfrentaram Jesus.
A Igreja não é um museu, mas o espaço comum de todos!
E você o que pensa deste interminável “não pode” impositivo por parte de alguns?
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