A
visibilização dos LGBT e sua busca de cidadania colocam para a Igreja Católica
novas questões e grandes desafios pastorais. Não faltam
divergências e conflitos sobre este tema. Mas também não é necessário esperar a
sua resolução. Há posições e práticas já legitimadas que permitem avançar
bastante.
A
descriminalização da homossexualidade em todo o mundo é algo que poderia ser
defendido com mais vigor. O exemplo do Papa Francisco
recebendo em sua casa os LGBT e seus companheiros deve ser seguido. É através
desta forma de acolhimento que o encontro verdadeiro se torna possível, em que
as pessoas podem conhecer umas às outras sem escamotear realidades vitais, e
sem deixar que o medo e o preconceito criem fantasmas.
Acolher, orientar e incluir, como diz a CNBB sobre as novas configurações
familiares, é uma ponte que conduz às periferias existenciais.
Não faltam à Igreja
recursos teóricos e testemunhos marcantes para pregar a Palavra de Deus de
maneira adaptada à realidade dos povos, a fim de que a vida em Cristo seja comunicada, as feridas sejam curadas e os
corações aquecidos.
A fé das pessoas de
nosso tempo, sobretudo os LGBT, é colocada em perigo se Deus de algum modo for
apresentado como rival do ser humano, guardião do patriarcalismo e bastião da
homofobia e da transfobia. É
imprescindível que O conheçam como o fundamento da igualdade entre os seres humanos,
e seu aliado na liberdade responsável, na busca do amor e da felicidade.
E você o que pensa sobre este tema?
Pepino que se os Homossexuais quiserem fazer parte da Igreja, devem viver em castidade. É como s Igreja ensina. Não adianta querer inventar a roda
ResponderExcluirAcredito ser bem pertinente que a discussão aconteça (tb) na igreja. Até mesmo por já ter sido uma proposta do próprio líder, o papa Francisco. Vale lembrar que não se discute um apoio ou discordância de atitudes, mas o acolhimento como forma de reinserir o indivíduo a uma rotina/vida cristã.
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