O coração de Deus não
tem inimigos; Deus tem apenas filhos. Nós erguemos muros, construímos barreiras
e classificamos as pessoas. O amor de Deus é fiel, materno e paterno,
incondicional, que exige conversão do coração, que tende a julgar, dividir,
contrapor e condenar.
A
nossa época é caraterizada por problemáticas e interrogativos fortes em escala
mundial. Vivemos em um tempo em que ressurgem, como uma epidemia nas
sociedades, a polarização e a exclusão, como única forma de se resolver
os conflitos, ao invés, se torna uma ameaça e adquire a condição de inimigo”.
O
inimigo, para muitos, vem de terras distantes, tem
outros costumes e cor da pele, língua ou condições sociais diferentes; porque
pensa de outro modo ou professa outra fé. Aos poucos, essas diferenças se
transformam em hostilidade, ameaça e violência. Quantas feridas por causa desta
epidemia de inimizade e violência, desta patologia da indiferença! Quantas
situações de precariedade, sofrimento e inimizade entre os povos, existem entre
nós, em nossas comunidades, presbitérios e reuniões.
O
vírus da polarização e da inimizade permeia em nosso modo de pensar, sentir e
agir. Devemos estar atentos para que esta conduta não ocupe o nosso coração,
porque vai contra a riqueza e a universalidade da Igreja, que se reflete no
Colégio Cardinalício. Viemos de terras distantes, temos costumes, cor da pele,
línguas e condições sociais diferentes; pensamos e celebramos a fé com vários
ritos. Isso não nos torna inimigos, mas é uma das nossas maiores riquezas.
Meu comentário: Se temos o mesmo Pai todos somos irmãos...
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