O Advento é tempo de espera cheia de alegria. A partir do dia 17 de dezembro, a liturgia
intensifica poeticamente a expectativa
da chegada do Messias. São cantadas
as antífonas do Ó. Na missa, são proclamadas na aclamação ao Evangelho; e
na liturgia das horas são recitadas no Magnificat.
São sete antífonas que ecoam nos sete dias que
antecedem o Santo Natal. Iniciam
sempre com Ó. Exprimem nossa admiração; nosso grito de alegria por um natal que
nos liberta e nos enche de júbilo.
São noites
preciosas, noites em que é bom o aconchego do lar para mergulhar no mistério da
encarnação de um Deus todo amor e todo ternura. Noites de luz que antecedem a
Grande Noite, onde o Amor toma a forma de um menino e nos anuncia a vitória da
esperança sobre o medo; da vida sobre a morte.
Elas exprimem a
entusiasmo da Igreja na contemplação do mistério do nascimento do Cristo que é Sabedoria, Guia da casa de
Israel, Rebento de Jessé, Chave de Davi, Sol da justiça, Rei das nações,
Emanuel.
As sete antífonas recordam profecias sobre Jesus,
nosso Salvador. De suas iniciais em latim forma-se de trás para diante a
expressão «ero cras» que significa
amanhã chegarei.
São Paulo
tem um bairro que é Freguesia do Ó,
denominação oriunda deste momento litúrgico.
De autoria
desconhecida, sua origem perde-se nas poeiras
do século VIII. São poemas para cantar e orar. Que possamos ter nessas
antífonas o alegre esperar da chegada que elas anunciam.
Vem,
Senhor Jesus!
Vem Senhor Jesus continue visitando nosso undo tão sofrido.
ResponderExcluir