No
centro da Igreja não está a lei, mas o amor de Deus (Papa Francisco). É o poder do Evangelho
que sempre tentamos engaiolar nos padrões tranquilizadores da mesmice, como fizeram
os escribas e fariseus no tempo de Jesus.
Sempre foi feito assim! O que isso significa? É a lei que muda? Não! A lei está a serviço da pessoa e esta a serviço de Deus e dos outros. Aquele “sempre foi feito assim” indica um coração
fechado para as inspirações do Espírito Santo.
Não
é fácil caminhar na Lei do Senhor “sem
cair na rigidez”. A
Lei não é feita para nos tornar escravos, mas para ser livres, como filhos no Filho. O risco dos rígidos é
cair na soberba, e considerar os outros como de segunda categoria. Deus é misericórdia,
ternura, bondade e mansidão... com todos!
O Espírito Santo impele a Igreja a olhar para frente. E isso a partir do primeiro Concílio
da história, o de Jerusalém (ano 51), onde os apóstolos decidiram não impor a
Lei Mosaica aos pagãos convertidos. Quanto mais legalistas mais superficiais e falsos.
Este
é o caminho da Igreja. Pensemos no Vaticano II, e as resistências que teve. O caminho da
Igreja é reunir, unir,
ouvir, discutir, rezar e decidir. É a sinodalidade funcionando, na qual se
expressa a comunhão fraterna. O Espírito Santo nos une na riqueza das nossas diversidades.
O diabo procura destruir a Igreja
através das divisões ideológicas. Divisões e guerras não permitem o crescimento do Reino
de Deus. As
divisões focalizam apenas uma parte, não o todo.
Na Igreja poliédrica cabemos todos, pois o amor é a nossa lei.
E
você o que pensa sobre a Igreja?
Fantástico. Este é o caminho!
ResponderExcluir