O Papa Francisco é
mais admirado do que seguido. Isso serve
para os seus gestos e também o seu magistério. E como não temos coragem de segui-lo, silenciamos.
Eu me pergunto por que os bispos
brasileiros, pelo menos até agora, não deram uma orientação sobre a possibilidade
dada pela Amoris Laetitia para que os divorciados recasados possam
participar da comunidade e dos sacramentos. Os bispos de Malta acabam de o fazer, e se pronunciaram positivamente sobre isso. Por que esse silêncio
oficial? Conhecemos os que são contra o Papa Francisco, mas não sabemos quem
são os que o apoiam.
Os bispos de Malta publicaram
Critérios para a aplicação do capítulo 8º da Amoris laetitia. E dizem:
Se, como resultado do processo de discernimento, empreendido com humildade, reserva, amor à Igreja e ao seu ensinamento, na busca sincera da vontade
de Deus e com desejo de obter uma resposta
mais perfeita (AL 300), uma pessoa separada ou divorciada que vive nova relação
consegue com clara e informada consciência, reconhecer e crer que está em paz
com Deus, não pode ser impedida de participar dos sacramentos da reconciliação
ou da Eucaristia (cf. AL, notas 336 y 351).
Espero que a CNBB
se pronuncie positivamente e dê algumas orientações pastorais na sua próxima Assembleia (26/ABR a 5/MAI).
O povo de Deus
agradece.
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