Teresa de Jesus tinha um grande senso de humor, e
sua amiga e companheira Irmã Ana de S.
Bartolomé, dizia: Teresa não era
amiga de pessoas tristes, pois nem ela o era nem queria que o fossem quem estavam
na sua companhia. E acrescentava: Deus me livre dos santos
encapotados!
Os religiosos melancólicos são provavelmente observantes
mascarados; e os casados macambúzios, tristes e chatos.
Pessimismo, crítica exacerbada e mau humor são
outros sinônimos dos que andam em melancolia.
Há pessoas que preferem
apodrecer antes de partilhar o que sentem, e outros, pelo contrário mal foram
tocados ou feridos desbravam e quase desmaiam. Hipocondríacos em extremo parecem
farmácias ambulantes, cheios de medos e remédios
Os melancólicos são desabridos e sorumbáticos e pecam
mais pelos pensamentos do que pelas obras. Pensam mal de todos,
menos de si mesmos, e em sua cabeça as fantasias perversas se projetam continuamente
na vida dos outros. Andam sempre acabrunhados por não saber conviver com seu
lado mais sombrio e distorcido.
Eu já vi pessoas que
caminham com terços nas mãos como se fossem amuletos de sorte e que facilmente se entristecem vendo os outros
alegres. Como pode? Rezam para serem vistos e estão mais preocupados com
suas coisas do que com as de Deus.
Os melancólicos e tristonhos são patéticos e
dramáticos. Comidas especiais, pois as normais não são boas
para eles. Mas quando sozinhos, assaltam a geladeira e devoram o que encontram. Não são capazes de sentir e saborear com gosto, junto com os outros, as
iguarias da mesa.
O melancólico é tão pessimista que parece ter mais inimigos do que amigos.
Mais ainda? Os melancólicos
são tão negativos que não conseguem fazer nada bem feito. Eles andam sempre ocupados sem fazer nada. São um peso na vida dos
outros, seja no casamento como na vida consagrada.
Das pessoas melancólicas. livrai-nos Senhor!
Conhece pessoas desse jeito?
Eu sou um melancólico "trabalhado" conscientemente... rsss
ResponderExcluirDizem que os portugueses do norte são melancólicos por natureza...
ResponderExcluirLivrar-se da melancolia, em meu sentir, é abrir espaço para Deus!
ResponderExcluirTer os olhos abertos para perceber a ação amorosa de Deus na nossa história de vida (passado, presente e futuro) é uma atitude que "não convive" com o olhar cabisbaixo, voltado para si e para as próprias lamúrias...
Com a descoberta da "plasticidade cerebral", a atitude positiva diante da vida é uma escolha inteligente!
“Ajudar uns aos outros... não só nas necessidades da vida cotidiana, mas ajudar a manter a esperança... alimentar a esperança, não porque uns sejam melhores que outros, mas por força de um ministério divino, que vai além das forças humanas. Com atenção aos irmãos que correm maior risco de perder a esperança, de cair no desespero... a quem se sente desencorajado, fraco, abatido com o peso da vida, e que não encontra forças para reagir. Neste caso, a presença e o calor de toda a Igreja devem fazer-se ainda mais intensos e amorosos, assumindo a forma da compaixão... que não é pena... é aproximar-se daquele que sofre, com uma palavra, com um afago, mas que venham do coração. Eles têm necessidade de conforto e consolação... a esperança cristã não pode deixar de lado a caridade genuína e concreta... Aquele que se sente forte pela fé e pela esperança deve ajudar os necessitados em sua fraqueza...” (Papa Francisco na audiência geral de 8.2.2017, tradução livre do italiano). (Patricia)
ResponderExcluirAcho necessário buscar e conservar a alegria e a esperança que vêm da fé, mas é preciso manter o compromisso fraterno de partilhá-la com os irmãos. Melancolia, tristeza, depressão não são a mesma coisa. Vão de um modo de ver o mundo a um estado de espírito motivado ou não. Pode ser uma doença. Acho que é preciso ajudar quem nos procura sem cair na tentação de julgar os que sofrem. Aceitar ser apenas instrumentos de Deus, que ama os felizes e os que sofrem. (Patricia)
ResponderExcluir