Primeiro uma premissa: Os
problemas de família envolvem diversas pessoas.
Contudo, a família é nosso primeiro meio social, onde construímos positiva ou negativamente nossos primeiros relacionamentos. Isso é muito importante, pois ficamos marcados por eles. Esses vínculos primários
e necessários podem acabar sendo um pesadelo no desenvolvimento de alguns. Há pessoas que nunca romperam seu cordão
umbilical!
Conheço famílias
disfuncionais, onde os papeis foram trocados. O filho assumiu a posição de ‘chefe da casa’, após a separação conturbada
dos pais; a mãe virou dependente totalmente dele... Outro virou saco de pancada nos processos de reconciliação ou da separação do casal...
Ou aquela filha que virou 'mãe da mãe' e arca com as despesas financeiras da casa... Ou aquele moço que dormia na cama da mãe quando o pai estava ausente... Não são
coisas pontuais, mais frequentes e desgastantes com responsabilidades invertidas e
corrompidas.
Há pessoas que não conseguem romper
esse elo afetivo, e provavelmente retro-alimentado por ambas as partes. O amor verdadeiro responsabiliza as pessoas e tem limites.
A ruptura do cordão
umbilical é um processo e deve colocar cada pessoa no seu espaço
correspondente. O cordão umbilical foi rompido por outros, mas durante a vida nós mesmos precisamos fazê-lo...
Você conhece pessoas assim?
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