Num mundo globalizado e religiosamente plural, encontramos diversas posições até nos seguidores de uma mesma Igreja. Membros de uma denominação religiosa mantêm posturas tão diferentes entre si (fundamentalistas, incoerentes, místicas...) que mal se entendem e, às vezes, descobrem maior afinidade entre os iguais de religiões diferentes do que entre os desiguais da própria expressão religiosa.
Na Igreja Católica acontecem espiritualidades que se apresentam historicamente como formas válidas de viver
o Evangelho. Algumas são “apofáticas” e buscam Deus no vazio mental e na
fuga do mundo, outras são “katafáticas” e encontram Deus em tudo e em
todos. Nestas encontramos as de cunho “legalista”, onde a prática do
estabelecido (projeção do superego, segundo Freud) equivale a ser fiel a Deus;
outras são mais afetivas (expressão do “id” inconsciente) e também diretivas;
por fim, estão aquelas que usam o discernimento das moções da razão e do coração,
para viver a fé e o amor em comunhão humana e eclesial.
Para complicar o panorama deparamos, no seio da mesma igreja
católica, com expressões fortes de religiosidade popular que bem poderia ser
identificadas criticamente como cultos pré-cristãos, onde o “devocional e o
mágico” se confundem e parecem até preceder à fé.
A Espiritualidade Inaciana, profundamente ecumênica e
respeitosa de todas as expressões religiosas, se apresenta nesse calidoscópio
como um caminho para Deus,
vislumbrando-o na leitura Teográfica da história e da vida das pessoas.
Espiritualidade prática e ao mesmo tempo contemplativa, equidistante tanto do
pietismo infantil como do ceticismo agnóstico. O equilíbrio entre fé e razão
situa a Espiritualidade Inaciana à margem dos extremismos religiosos que
reiteradamente despontam nos meios de comunicação social.
Nossa espiritualidade é cristo-cêntrica, eclesial e profundamente respeitosa do ser humano.
Nossa espiritualidade é cristo-cêntrica, eclesial e profundamente respeitosa do ser humano.
Uma pergunta: Sua espiritualidade valoriza o ser humano?
Olá mano Ramon,
ResponderExcluirTá realmente difícil encontrar "o fio da meada" espiritual, em meio a essa geleia geral de religiões, seitas e outras que tais. Daí a importância do "discernimento".
Que bom que tive e tenho você, o Adroaldo e tantos outros amigos e irmãos de Espiritualidade para me ajudar nessa busca.
Meu carinho,
Estoy de acuerdo con usted, padre Ramón. Los Ignacianos.son respetuosos con todos los seres humanos, pues Cristo es el centro de todos. (A. P)
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