Há quem afirme que o Papa Francisco é um modismo que vai passar logo e tudo voltará como era antes... E, lamentavelmente, ainda pior e escandaloso, é saber que há pessoas dentro da própria Igreja que rezam nesse sentido, pedindo para que isso aconteça o mais breve possível. Um absurdo sem tamanho, pois esses são os mesmos que defendiam total, irrestrita e absoluta obediência quando o Papa era outro!!! As coisas parecem terem ficado muito relativizadas...
No entanto, o que vemos acontecer com o
Papa Francisco não é propriamente algo dele. Evidentemente que tudo vem carregado
com seu carisma e com o seu jeito único de ser. Mas a reforma que ele está empreendendo na Igreja é, acima de tudo, a
reforma pautada no Evangelho da alegria e da vida. Além disso, ele tem seguido as determinações do
Concílio Vaticano II que ainda não foram implementadas, após mais de 50
anos de sua conclusão. Aliás, no seu anúncio das reformas à Cúria romana, por
ocasião do Natal de 2016, expressou o desejo de uma dupla reforma: "antes de
mais nada, torná-la conforme à Boa Nova
que deve ser proclamada jubilosa e corajosamente a todos, especialmente aos
pobres, aos últimos e aos descartados; conforme aos sinais do nosso tempo e
a tudo o que de bom alcançou o homem, para melhor atender às exigências dos
homens e das mulheres que somos chamados a servir".
Quem não percebe a necessidade de um
espírito evangélico penetrar mais amplamente em cada um de nós e nas estruturas
de nossa querida Igreja, levando-a a ser
menos clerical e mais missionária, a se voltar mais para os pobres e
descartáveis de nossa sociedade, a valorizar
mais as comunidades eclesiais de base, a fazer da Palavra de Deus e da Eucaristia o centro de toda a sua vida,
a ter uma palavra mais profética em
relação à realidade absurda na qual vivemos, a valorizar mais a ministerialidade vivida pelos cristãos leigos e leigas?...
Uma Igreja mais samaritana, mais mãe acolhedora, mais anunciadora do Evangelho
da alegria.
Não
deixemos que matem em nós o Espírito que soprou no Concílio Vaticano II e que trouxe o ar rejuvenescedor do Evangelho à vida
de nossa Igreja, retirando o mofo e o pó
que haviam se acumulado durante séculos, desfigurando-a das comunidades
primitivas e do dinamismo missionário que reinou no primeiro milênio da era
cristã. Viva Francisco e viva a
renovação que está sendo realizada com audácia e coragem, na força do
Espírito Santo, que faz novas todas as coisas!
Devemos
nos perguntar, sinceramente: o que
temos assistido de reações contrárias às reformas da Igreja serão elas a expressão
de um verdadeiro amor à Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo? Muitas vezes não se querem mudanças para não se
desinstalar do poder, dos privilégios, dos cargos conquistados... Será que
nosso coração está voltado para o Evangelho? Nosso olhar está fixo em Jesus de Nazaré?E as reformas apenas começaram!
O que eu vejo: as CEB's irão morrer. Isto é fato! Não há jovens interessados nisso kkkk
ResponderExcluirEstá corretíssimo. Os jesuítas modernistas vão pagar pelos seus pecados e crimes no inferno.
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