Bem antes da Independência do Brasil (1822), a Hungria se encontrava dividida política e religiosamente (sec. XVI): o Noroeste estava com os Hasburgo, de credo católico, e o Sudeste, a Bohemia e a Transilvânia, era governado por principados independentes e protestantes.
Melchior Grodziecki nasceu no meio desses conflitos. Sua família, de antiga tradição católica, colocou o jovem Melchior no colégio dos jesuítas de Viena, onde foi membro da Congregação Mariana. Finalizando o curso, o jovem polonês entrou no Noviciado da Companhia de Jesus, aos 19 anos de idade. Aqui conhece o colega, também jesuíta, Estevão Pongracz, húngaro.
Ordenado sacerdote exerceu seu ministério sacerdotal nas comunidades checas, onde graças ao domínio perfeito dessa língua pode fazer muito bem.
Mais tarde, o Pe. Melchior foi destinado a Košice, cidade protestante, para ajudar uma pequena comunidade católica. Pouco depois, tropas protestantes, ocuparam a cidade e tomaram como reféns os três sacerdotes: Melchior Grodziecki, Estevão Pongratz e Marcos Krizevcanin (padre diocesano e também amigo e aluno dos jesuítas). O comandante os forçou a renegar a fé católica e como não o conseguiu, foram torturados, queimados vivos e jogados numa cloaca.
Atualmente, os restos destes mártires da fé descansam numa pequena urna, na igreja da cidade eslovaca de Trnava. Três homens, três nacionalidades, mas uma mesma fé e amor!
O papa são Pio X os beatificou em 1905 e João Paulo II os canonizou em 1995, estando presentes mais de 400.000 peregrinos vindos da Romanía, Hungria, Polônia e Croácia.
Paz entre religiões, paz nas nações!
Paz entre religiões, paz nas nações!
Santos mártires da Polônia, Hungria e Eslováquia rogai a Deus pela união e fraternidade dos povos e das igrejas cristãs.
Uma pergunta: O que você faz pela reconciliação de pessoas com credos diferentes?
Quando Jesus nasceu, alguns "magos", ou seja, provavelmente astrólogos, (ASTRÓLOGOS, ASTROLOGIA: coisa abominável na religião do Messias recém-nascido) vigiavam atentos o céu e nele viram a estrela-sinal que esperavam, anúncio da chegada do Rei dos reis. Com imensa disponibilidade puseram-se a caminho para encontrá-lo, numa peregrinação talvez longa, certamente desconfortável. Chegando a um lugar desconhecido, de uma cultura diferente da deles, conjecturaram, naturalmente, que o Rei teria nascido numa grande cidade, num esplêndido palácio. Assim, dirigiram-se a Jerusalém e lá perguntaram: onde está Aquele anunciado pelo esplendor da estrela? Queremos adorá-lo. Os escribas e sacerdotes de Herodes, sem titubear, citaram Miquéias de cor: Nasceu em Belém, pois está escrito: 'e de ti, Belém, nascerá aquele que governará Israel'. Citaram Miquéias de cor, mas nenhum daqueles doutos homens perscrutava os céus. Nenhum deles procurou saber onde estava o Messias. nenhum se pôs a caminho para encontrá-lo. Assim, foram aqueles que eram abominação em Israel, mas que com imensa pureza de coração procuravam o Messias, os primeiros a escutar o júbilo de JAVÉ que dizia a todos os seus filhos: "Venham ver meu Filho que nasceu! Venham conhecer meu Menino! É um presente para todos vocês." E a visita dos Magos tornou-se, pois, o símbolo do amor de JAVÉ que chama a todos os seus filhos. Todos. Não, não estou dizendo que "tanto faz". Estou, sim, dizendo, que o Senhor convida com infinito amor, com imensurável ternura, a seus filhos de todos os cantos da terra, de todos os credos, de todos os povos, sem distinção. Que esse Amor construa a concórdia e o respeito entre todos os nossos irmãos de todos os credos. Amém (Marta Vieira)
ResponderExcluirConfesso, que pra mim é muito difícil conviver com ateus. Pessoas de outras religiões, não me afetam muito, em relação à paz. Tenho harmoniosamente amizades com pessoas de outras religiões. Os que eu não conheço é que sempre me param e me questionam, tentando me levar para religião deles. Eu procuro sempre ter uma conversa simples e direta, mostrando que sou feliz com a religião que pertenço já ha mais de 10 anos.
ResponderExcluir