O motu próprio do Papa Francisco, Magnum Principium, foi
um passo importante para implementar o que ainda faltava: descentralizar
o poder de decisão da dita Cúria. A
partir do dia 1/OUT, não mais legislará
sobre os textos litúrgicos, mas apenas
confirmará as traduções feitas pelas Conferências Episcopais.
O Papa está dando um grande passo neste pequeno
documento pois a partir de agora serão as
Conferências Episcopais que dirão como deve ser a vida litúrgica da Igreja. Era isso que pretendia o Concílio
Vaticano II, 50 anos atrás, e não a cansativa queda de braço com as
instâncias romanas.
São os bispos, e não os escritórios de Roma, os que
devem dizer como devem ser traduzidos os livros litúrgicos, para que respondam
ao sentido pleno do que o povo
entende e não do que o documento latino quer dizer.
Provavelmente
é o primeiro passo para outras reformas que as Conferências Episcopais possam aprovar, pois caberá a elas muitas das coisas que antes se
decidiam nos escritórios de Roma, com desagrado não poucas vezes dos bispos
locais.
A Cúria Romana não mais corrigirá nem “revisará”, mas apenas “confirmará”.
Otimo
ResponderExcluirAgradeço a Deus estar vivo para testemunhar este avanço. E ainda sonho em viver muito, para assistir e participar de muitos outros!
ResponderExcluirJuca
ResponderExcluirEste é o sopro do Espírito que sopra
onde precisa e age tempestivamente.
" A justiça olhara do alto Céu "!
Que se invista na formação do laicato e que este assuma a sua vocação batismal e conquiste maior espaço e corresponsabilidade na dinâmica da vida eclesial.
ResponderExcluirLegal... Mas, a Santa Sé, doravante, só vai nomear bispos que tenham estudo e entendido de Liturgia, né? Porque, no caso do Brasil...
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