Pouco depois,
aconteceu a Revolução francesa, 1789, proclamando uma Constituição civil do Clero. Começaram, então, os massacres, execuções sumárias por
quase uma semana, sobretudo em Paris. Foi
um tempo de terror e um dos episódios mais sombrios da Revolução que culminou com o fim da Monarquia: a prisão de Luís XVI, rei da França.
Com a Constituição
Civil para o clero francês, proclamada pelo novo governo revolucionário, diversos
presbíteros diocesanos protestaram por tamanha intromissão em assuntos internos
da Igreja. Muitos padres foram presos e alguns sumariamente
massacrados a golpes de baioneta. Morreram
192 clérigos, entre os quais três jesuítas: Tiago Bonnaud, vigário
Geral de Lyon, Guilherme Delfaud, arciprestre e Alexandre Lanfant. Foram tempos calamitosos!
Estes jesuítas
perderam, em pouco tempo o seu referencial de pertença, com a supressão da
Companhia de Jesus e, depois, até a própria vida com os descalabros da revolução.
Estes mártires foram beatificados pelo Papa Pio XI, em 1926.
A liberdade brota, muitas
vezes, do sangue injustamente derramado.
Será que isto ilumina um pouco a situação atual dos agitados
países árabes? Os países cristãos do ocidente também passaram por infindas revoluções, até conseguirem sua estabilidade social e democrática...
Mártires de Paris intercedei pela Paz de todos os povos e nações.
amém
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