O cardeal alemão Gerhard Müller (*1947)
comentou de novo sua saída como Prefeito da Congregação da Doutrina da Fe, em
JUL/2017. Ele ainda não engoliu o realizado pelo Papa Francisco.
É a 3ª vez que o faz numa semana, e tudo por se posicionar contra a abertura do Papa Francisco e se negar, mais uma vez, a presidir a Comissão sobre o estudo das diaconisas na Igreja primitiva. Ele acha que isso pode trazer, em consequência, a ordenação das mulheres.
Esse Cardeal sempre foi uma pedra
no sapato do Papa Francisco, e nunca foi da sua confiança, por posicionamentos públicos extremamente radicais e pouco fraternos.
Segundo um teólogo protestante, amigo de Muller, esta desconfiança já vinha dos tempos de Bento XVI, mas agora foi a
última gota de água a sobrepassar a paciência do Papa.
Outro que dá trabalho, e que
ainda continua a frente da Congregação do Culto Divino, é o cardeal guineano Robert Sarah (*1945). Ambos
tentaram desestabilizar o pontificado do Papa Francisco desde o início. Provavelmente,
até não votaram nele. Ultimamente este Cardeal africano arremeteu contra uma das
vozes mais sensatas da Igreja, ao falar sobre as pessoas GLTB, o padre jesuíta norte-americano
James Martin.
Diante das
pessoas GLTB, tantas vezes excluídas e marginalizadas em nome de Cristo, J. Martin reclama maior respeito, compaixão
e sensibilidade. O Cardeal Sarah, pelo contrário, se refugia nas doutrinas invariáveis de Cristo que regem a sua Igreja... São posicionamento irreconciliáveis!
O jesuíta apenas afirma que ninguém é cidadão de segunda classe na Igreja pela sua orientação homo-afetiva.
Nunca vi tantos pedidos de unidade, torno da figura do Papa, quando o Pontífice era Bento XVI. Isso não é unidade. É uniformidade burra.
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