A graça de Deus e décadas de diálogo ecumênico permitiram que católicos e protestantes comemoremos os 500 anos da Reforma de Lutero de um modo civilizado e cristão, enfatizando o nosso batismo e a nossa fé em Jesus, disse o Papa Francisco ao moderador da Igreja da Escócia, uma Igreja presbiteriana fundada por John Knox em 1560.
Acolhendo o moderador e uma delegação dessa Igreja, o Papa disse: “Agradeçamos ao Senhor pelo grande dom de podermos viver este ano em verdadeira fraternidade, não mais como adversários, depois de longos séculos de distanciamento e conflito”.
O Papa encontrou-se com a delegação no Vaticano, no dia 26/OUT, dias antes do 500º aniversário desde que Martinho Lutero (1483-1546) publicou suas 95 teses na porta da igreja do Castelo de Wittenberg. A publicação das teses, desencadeou a Reforma Protestante.
O fato de comemorar o aniversário juntos, disse o Papa Francisco, “foi possível, por graça de Deus, pelo caminho ecumênico, que permitiu a intensificação da compreensão, da confiança e da colaboração concreta entre nós”.
“Se é verdade que o passado, em si, é inalterável, também é verdade que hoje nos compreendemos finalmente a partir do olhar de Deus sobre nós”, disse Francisco. “Acima de tudo, somos seus filhos, renascidos em Cristo no mesmo Batismo e, por isso, irmãos e irmãs. Por tanto tempo, nós nos observamos à distância, com um olhar ‘humano demais’, alimentando suspeitas, com a perspectiva dirigida às diferenças e aos equívocos, e o coração voltado a recriminar erros sofridos.”
Agora, católicos e protestantes “prosseguimos no caminho da caridade humilde que leva à superação das divisões e à cura das feridas”, trabalhamos juntos para servir os pobres e promover a justiça, e nos levantamos juntos para defender os direitos dos cristãos perseguidos.
O moderador da Igreja da Escócia, disse ao Papa que os sábios “nos dizem que devemos falar a verdade no amor, mas, em primeiro lugar, devemos falar juntos. E, assim, não apenas nas nossas palavras, mas também nas nossas ações, que a verdade, a luz e o amor sejam aquilo que trocamos uns com os outros”.
Ele também disse: “Estamos comemorando os 50 anos da ordenação de mulheres dentro da Igreja da Escócia no próximo ano”, e a Igreja da Escócia tem diaconisas há quase 130 anos. “Observamos com interesse o trabalho que vocês estão fazendo com uma Comissão que busca esse ministério no Novo Testamento.
Lembro que, em 2016, o Papa Francisco nomeou 12 estudiosos – seis mulheres e seis homens – para uma Comissão estudar o ministério das diaconisas na Igreja primitiva.
Antes de convidar a delegação para rezar a Oração do Senhor, o Papa Francisco falou sobre a importância de que os cristãos reconheçam o quanto eles precisam uns dos outros.
Confesso com alegria que nunca vi tantos representantes de Igrejas protestantes visitar o Papa como está acontecendo atualmente. Deus seja louvado.
Acolhendo o moderador e uma delegação dessa Igreja, o Papa disse: “Agradeçamos ao Senhor pelo grande dom de podermos viver este ano em verdadeira fraternidade, não mais como adversários, depois de longos séculos de distanciamento e conflito”.
O Papa encontrou-se com a delegação no Vaticano, no dia 26/OUT, dias antes do 500º aniversário desde que Martinho Lutero (1483-1546) publicou suas 95 teses na porta da igreja do Castelo de Wittenberg. A publicação das teses, desencadeou a Reforma Protestante.
O fato de comemorar o aniversário juntos, disse o Papa Francisco, “foi possível, por graça de Deus, pelo caminho ecumênico, que permitiu a intensificação da compreensão, da confiança e da colaboração concreta entre nós”.
“Se é verdade que o passado, em si, é inalterável, também é verdade que hoje nos compreendemos finalmente a partir do olhar de Deus sobre nós”, disse Francisco. “Acima de tudo, somos seus filhos, renascidos em Cristo no mesmo Batismo e, por isso, irmãos e irmãs. Por tanto tempo, nós nos observamos à distância, com um olhar ‘humano demais’, alimentando suspeitas, com a perspectiva dirigida às diferenças e aos equívocos, e o coração voltado a recriminar erros sofridos.”
Agora, católicos e protestantes “prosseguimos no caminho da caridade humilde que leva à superação das divisões e à cura das feridas”, trabalhamos juntos para servir os pobres e promover a justiça, e nos levantamos juntos para defender os direitos dos cristãos perseguidos.
O moderador da Igreja da Escócia, disse ao Papa que os sábios “nos dizem que devemos falar a verdade no amor, mas, em primeiro lugar, devemos falar juntos. E, assim, não apenas nas nossas palavras, mas também nas nossas ações, que a verdade, a luz e o amor sejam aquilo que trocamos uns com os outros”.
Ele também disse: “Estamos comemorando os 50 anos da ordenação de mulheres dentro da Igreja da Escócia no próximo ano”, e a Igreja da Escócia tem diaconisas há quase 130 anos. “Observamos com interesse o trabalho que vocês estão fazendo com uma Comissão que busca esse ministério no Novo Testamento.
Lembro que, em 2016, o Papa Francisco nomeou 12 estudiosos – seis mulheres e seis homens – para uma Comissão estudar o ministério das diaconisas na Igreja primitiva.
Antes de convidar a delegação para rezar a Oração do Senhor, o Papa Francisco falou sobre a importância de que os cristãos reconheçam o quanto eles precisam uns dos outros.
Confesso com alegria que nunca vi tantos representantes de Igrejas protestantes visitar o Papa como está acontecendo atualmente. Deus seja louvado.
MUITO BEM!
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